Saúde

Chegada da primavera aumenta casos de rinite alérgica

Assessoria | 11/10/21 - 20h07
Divulgação

Tosse, coriza, espirro, vermelhidão e lacrimejamento nos olhos. A chegada da primavera costuma intensificar os sintomas da rinite alérgica, doença caracterizada pela inflamação da mucosa nasal que, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), atinge cerca de 40% da população mundial. O pólen, liberado pelas flores, fenômeno típico desta época do ano, costuma ser o gatilho mais comum para o início das reações, que é capaz de causar sérios desconfortos respiratórios, em especial em pacientes mais sensíveis. 

Crianças e adolescentes são as maiores vítimas da doença
 
Além do pólen, a rinite alérgica também pode ser provocada por outros agentes causadores, como poeira, fumaça, ácaro e até pelos de animais, conforme explica o otorrinolaringologista do Sistema Hapvida Maceió, Dr. Gleydson Lima.  “Apesar de acometer pessoas de todas as idades e ambos os sexos, as crises alérgicas são mais prevalentes em crianças e adolescentes. Geralmente, o quadro mais agudo da rinite costuma se estender por dois ou mais dias consecutivos”, complementa o especialista. 

Segundo o médico, se não tratada corretamente, a doença pode evoluir e gerar patologias mais graves, como asma, sinusite e até otite, que é a inflamação em alguma região do ouvido.  “Por isso, é muito importante diagnosticar e tratar precocemente a rinite alérgica. É mandatório o acompanhamento médico para evitar as crises e a gravidade delas”, alerta. 

Dicas que ajudam na prevenção

Dr. Gleydson dá algumas dicas que podem ajudar a prevenir crises de rinite alérgica. Durante a primavera, por exemplo, a principal recomendação é evitar situações em que ocorra maior exposição ao pólen. O otorrinolaringologista do Sistema Hapvida Maceió ressalta que as medidas não farmacológicas visam reduzir o contato do paciente com os agentes irritantes. 

Confira outras dicas:

•    Lavar bem o nariz com soro fisiológico de uma a duas vezes ao dia; 
•    Evitar secar roupas ao ar livre; 
•    Manter as janelas de casa fechadas durante o dia; 
•    Evitar ir a parques, principalmente em dias mais secos e ventilados; 
•    Evitar executar trabalhos com jardinagem. 

“A rinite alérgica não tem cura, mas tem tratamento, e o paciente pode viver sem os sintomas e ter uma vida normal. Por isso, procure sempre um especialista e realize acompanhamento médico”, conclui o médico.