O grupo de apoio à reeleição do governador Paulo Dantas (MDB) tem uma preocupação a mais nessa etapa final da eleição: formar maioria considerável na futura composição da Assembleia Legislativa.
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Tanto para garantir sustentação política a uma eventual segunda gestão de Dantas ou, se for o caso, para criar um bloco forte de oposição se o governador eleito for outro.
Um político bastante experiente, com mandato federal e passagem anterior pela ALE, estima que o MDB, partido do governador e do favorito candidato a senador Renan Filho, dificilmente elegerá mais de 10 dos 27 deputados estaduais a serem eleitos.
Se o palpite estiver certo, muitos figurões daquela casa legislativa ficarão sem mandato a partir de fevereiro do próximo ano, desfalcando a equipe hoje simpatizante com o Palácio República dos Palmares.
Uma complicação a mais é a ciumeira que têm causado dentre os concorrentes as candidaturas de dois novatos à Assembleia: Remi Calheiros, ex prefeito de Murici, e Carla Dantas, prima do governador e filha de Neiwton Silva, ex prefeito de Igreja Nova.
Ambos estariam sendo privilegiados por acordos políticos feitos por lideranças da coligação governista.
Uma suposição que só vai se definir com o resultado oficial dos parlamentares eleitos.
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