O governo do Rio Grande do Norte pediu nesta quarta-feira, 20, à Presidência da República reforço no efetivo da Força Nacional e envio das Forças Armadas ao Estado, onde ocorre uma greve de policiais civis, militares e agentes penitenciários. A União ainda não respondeu à solicitação do governo potiguar.
Boatos sobre possíveis arrastões fizeram empresários fecharem lojas mais cedo em dois centros comerciais de Natal. Bancos interromperam os serviços de caixas eletrônicos temendo novas tentativas de explosão.
"Estava numa loja fazendo compras com minha cunhada quando percebemos uma movimentação estranha e os vendedores fechando as portas das lojas. Quando vimos numa televisão dentro da loja, homens tentavam arrombar", contou a dona de casa Alba Macedo. "Depois, ouvimos fogos de artifício que pareciam tiros. Foi um grande e generalizado tumulto. Muita gente se jogou no chão da loja, outras correram procurando abrigo pensando que era tiroteio."
A Câmara dos Dirigentes Lojistas de Natal destacou, em nota, que o comércio voltará a funcionar normalmente nesta quinta-feira, 21, com a garantia de reforço na segurança.
