Condenado por matar advogado por engano é assassinado dentro de presídio em Maceió

Publicado em 05/06/2025, às 14h24
Seis reeducandos foram levados pela Polícia Penal para prestar depoimentos sobre o crime - Reprodução / TV Pajuçara
Seis reeducandos foram levados pela Polícia Penal para prestar depoimentos sobre o crime - Reprodução / TV Pajuçara

Por TNH1

Morreu na manhã desta quinta-feira, 5, Antônio Wendel Melo Guarnieri, 43 anos, no Sistema Prisional de Alagoas. Ele cumpria pena de 24 anos de prisão por ter matado por engano o advogado Nudson Harley Mares de Freitas em julho de 2009, no bairro de Mangabeiras, em Maceió. A informação sobre a morte foi divulgada pela Secretaria de Ressocialização e Inclusão Social (Seris).

"A Seris confirma a morte do reeducando Antônio Wendel Melo Guarnieri, 43 anos, na manhã desta quinta-feira (5), na Penitenciária de Segurança Máxima de Alagoas (PenSM), em Maceió. Os suspeitos de envolvimento no crime, E.G.S e F.G.B, foram encaminhados à Central de Flagrantes para os procedimentos cabíveis".

A pasta disse ainda que tomou todas as providências cabíveis para apurar a morte, acionando as equipes das Polícias Científica e Civil, e o Instituto Médico Legal, que realizaram todo levantamento e procedimento necessário da ocorrência.

Reeducando cumpria pena por ter executado advogado por engano - De acordo com as investigações, o advogado Nudson Harley foi morto por engano no lugar do juiz aposentado Marcelo Tadeu. O crime ocorreu em julho de 2009, no bairro de Mangabeiras, em Maceió.

Consta nos autos que o advogado mineiro teria morrido por engano, em lugar do juiz aposentado Marcelo Tadeu. A vítima estava em Alagoas a trabalho e foi executada quando falava de um orelhão.

Antônio Wendell Guarnieir foi julgado no dia 31 de maio de 2022 e condenado a a 24 anos e seis meses de prisão, em regime fechado.

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