Maceió

Corpo de Bombeiros confirma morte de mulher que estava desaparecida em incêndio

Dayane Laet / Camilla Bibiano / TV Pajuçara | 29/05/19 - 08h23
Chamas iniciaram em apartamento do 4º andar | TNH1 / Camila Bibiano

O corpo de Marlene Lopes, de 56 anos, foi encontrado dentro do apartamento 402, que pegou fogo na madrugada desta quarta-feira (29), em um edifício no bairro da Jatiúca, em Maceió. Ela foi encontrada em um dos quartos da residência e tinha poucas queimaduras pelo corpo, o que pode indicar que a causa da morte tenha sido por inalação de fumaça.

De acordo com um dos familiares, a vítima estava hospedada na casa do irmão, que se recupera de uma cirurgia cardíaca feita no início do mês. Marlene morava em Santa Catarina e não no Rio Grande do Sul, como foi inicialmente divulgado, e voltaria amanhã para casa. Inicialmente, ela foi dada como desaparecida e a esperança dos parentes era de que ela estivesse presa no elevador.

A informação da morte foi confirmada pelo tenente Gênesis, do Corpo de Bombeiros, por volta das 8h.

Pelo menos 24 militares chegaram ao prédio ainda durante a madrugada e iniciaram o combate às chamas. Quatro unidades do Samu (192) permaneceram no local em apoio à ocorrência. Há suspeita que o fogo começou após um curto-circuito na parte elétrica.

Outras quatro pessoas, incluindo o irmão da vítima, foram socorridas para a Santa Casa de Maceió onde receberam atendimento e foram liberadas.

Um animal de estimação também foi encontrado morto. 

Perícia

Moradores que deixaram o prédio no momento em que o fogo começou esperam a realização da perícia para a liberação de entrada. Alguns ainda vestem pijamas.

Só após o procedimento, será confirmado se a estrutura do imóvel foi danificada e se os apartamentos podem ser reocupados. De acordo com o tenente Gênesis, só o apartamento 402 foi atingido pelo fogo.

Mariana, moradora do apartamento 902, contou ao TNH1 que a fumaça tomou conta do prédio e dificultou a saída das pessoas. Ela lembra que pegou suas três cachorras nos braços e tentou sair pelo corredor em direção à escada, mas não conseguiu, por isso tomou a decisão de descer pelo elevador. "Não tinha como descer. Desci de elevador. Fui louca, mas não tinha outro jeito".

Ela lembra que ao chegar no térreo, começou a ver as luzes de pelo menos um apartamento no oitavo andar, que acendiam e apagavam, o que desesperou quem estava na rua e observava o incêndio. "Percebemos que pessoas do oitavo andar ficaram no apartamento, aí foi aquele pânico na hora", relata.