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CPMI do INSS se inicia com risco de debandada de governistas

Em 26 de Agosto de 2025 às 06:30

"A turminha do governo quer impedir o irmão de Lula de depor na CPMI do INSS. Nós não vamos aceitar que a verdade seja escondida! O Brasil precisa de transparência e de respostas sobre o maior escândalo de corrupção do Brasil."

Com esse recado nas suas redes sociais, o deputado federal Delegado Fábio Costa (PP/AL) deu o tom de como deve ser a linha da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (formada por deputados e senadores) que inicia seu trabalhos nesta terça-feira, 26, com a missão de apurar fraudes que lesaram milhões de aposentados e pensionistas do INSS.

Ele é um dos alagoanos que integram a CPMI, além do senador Renan Calheiros (MDB) e dos deputados Rafael Brito (MDB) e Alfredo Gaspar (União Brasil) - que é, inclusive, o relator da comissão.

A grande expectativa é sobre se serão atendidos os vários pedidos de convocação para depor do irmão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, José Ferreira da Silva, o Frei Chico, vice-presidente do Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos (Sindnapi-FS), uma das entidades investigadas pela Polícia Federal por descontos indevidos nos contracheques dos aposentados.

Como o presidente da CPMI, senador Carlos Viana (Podemos/MG), e o relator, Alfredo Gaspar (União Brasil/AL), os dois principais cargos, são da oposição, parlamentares governistas estão manifestando intenção de renunciar à comissão, temendo desgaste politico por conta de eventual derrota do governo com o resultado dos trabalhos.

Um dos que admitem se afastar é o senador alagoano Renan Calheiros (MDB).

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