Economia

Cresce o uso de aplicativos para fazer compras online, mostra pesquisa

24/07/17 - 21h40
Reprodução

Mais da metade dos brasileiros com acesso à internet já fez compras usando aplicativos, de acordo com uma pesquisa realizada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas. A pesquisa ouviu 673 pessoas das 27 capitais brasileiras e identificou que 59% das pessoas já usou apps para comprar. E 27% afirmam que o fazem com frequência.

Para o SPC, é natural que as empresas usem o WhatsApp para abordar e serem abordadas pelos clientes. "Eles perceberam o potencial da ferramenta para sanar dúvidas, divulgar novidades, gerar interesse e, consequentemente, concretizar mais vendas”, Roque Pellizzaro, presidente do SPC Brasil.

Aplicativos

Como se pode imaginar, entre os apps mais utilizados estão os de compra e venda de produtos, como Mercado Libre, Enjoei e OLX, mas também acontecem transações em aplicativos de transporte, streaming e entrega de comidas.

As compras e vendas também acontecem pelo WhatsApp. Segundo o estudo,39% dos brasileiros já usaram o mensageiro ára conversar com a loja ou empresa no processo de compras. 59% dessas pessoas já chegaram até a realizar a compra pelo app, por se sentirem mais seguras (15%), por poderem comprar sem sair de casa (15%) e por receberem imagens e vídeos do produto antes de comprar (14%).

“Ninguém gosta de ser mal atendido, ficar sem resposta ou ter dúvidas e não ter a quem perguntar quando está em busca de um produto ou serviço. Portanto, dependendo do segmento de atuação, ignorar as pessoas que desejam comunicar-se por essas ferramentas é perder a oportunidade de fidelizar clientes, vender mais ou aprimorar o processo de pós- venda, por exemplo. Mas o lojista ou vendedor precisa preparar-se para prestar o serviço adequadamente, por meio de treinamento e acompanhamento constante. Do contrário, terá de lidar com clientes insatisfeitos e comentários negativos sobre a empresa, o que pode ser desastroso para qualquer negócio", opina Pellizzaro.