Brasil

Cunhada de Ana Hickmann presta depoimento para polícia

Giovanna Oliveira conversou com o delegado no hospital em que está internada

24/05/16 - 20h29
Reprodução

Apesar de permanecer internada no CTI do hospital Biocor, em Belo Horizonte, Giovanna Oliveira prestou depoimento para a polícia nesta terça-feira (24). A cunhada de Ana Hickmann conversou com o delegado do caso e sua equipe no próprio hospital.

No último sábado (21), Giovanna levou dois tiros durante o atentado que tinha como alvo a apresentadora Ana Hickmann. De acordo com o boletim médico divulgado nesta terça-feira, ela está se recuperando bem e respira normalmente, sem uso de aparelhos.
A Polícia Civil de Minas Gerais já ouviu a apresentadora Ana Hickmann e o cunhado dela, Gustavo Corrêa, após ataque sofrido pela família no sábado (21) em Belo Horizonte.

Entenda o caso

Um atirador identificado como fã da Ana invadiu o quarto do hotel em que ela estava e atingiu a cunhada da apresentadora.

Ao R7, a Polícia Civil informou que, além de Ana e Corrêa, o cabeleireiro da apresentadora, Júlio Figueiredo, 37 anos, também foi ouvido. Ele estava no quarto no momento em que o suspeito, Rodrigo Augusto de Pádua, de 30 anos, entrou e ameaçou o grupo. Figueiredo, no entanto, não foi ameaçado. Os depoimentos duraram cerca de quatro horas e a polícia trabalha com a hipótese de que o crime foi premeditado e informou que a briga entre Corrêa e Pádua — que acabou com a morte do atirador — ocorreu dentro do quarto após o suspeito disparar e atingir Giovana.

Para o delegado que acompanha o caso, Flavio Grossi, o fato de o suspeito ter se hospedado no mesmo hotel que a apresentadora um dia antes do crime indica que ele já tinha o plano de tentar atacar Ana. Pádua deu entrada no hotel e pagou a hospedagem com o cartão de crédito do pai. Em depoimento, a apresentadora informou que não conhecia o atirador e que nunca tinha visto Pádua. Segundo a polícia, ele não tentou se aproximar dela para pedir foto ou autógrafo.

Já Corrêa relatou à polícia que só viu o atirador uma vez antes do crime, no restaurante do hotel. O suspeito se envolveu em uma pequena confusão no local, que, para a polícia, pode até ter sido provocada para chamar atenção de Ana. Os depoimentos ocorreram na noite de sábado e, neste domingo (22), Ana já estava em casa, em São Paulo.