Alagoas

Delmiro Gouveia: preservação histórica e ambiental às margens do Velho Chico

Dayane Laet | 27/09/15 - 08h02
Município no interior de Alagoas foi o primeiro a ter uma hidrelétrica | Dayane Laet / TNH1

De um lado o clima desértico do Sertão nordestino, do outro, o santuário de vida que nasce das águas do Rio São Francisco. Cravada entre essas duas realidades tão distintas e a 300 km de Maceió, ergueu-se a pequena, mas forte, Delmiro Gouveia. 

Mesmo com o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) dentro da média de Alagoas, ou seja, um dos mais críticos do país, o município com pouco mais de 50 mil habitantes, surge como exemplo de sustentabilidade.

A reportagem do TNH1 foi conferir de perto a cidade que pode ser considerada uma espécie de microcosmos do Sertão alagoano, reunindo todas as características, sejam geográficas, sociais ou econômicas.

As dificuldades próprias da região sertaneja parecem não afetar o bioma delmirense, que não só consegue sobreviver em meio ao calor e a falta de recursos como também manter suas reservas naturais com medidas bem simples.  Sua população consegue surpreender ao transformar o que seria um município fadado à miséria por conta das condições climáticas, em um exemplo a ser copiado pelas cidades vizinhas, que vivenciam as mesmas adversidades climáticas. 

Mesmo os bairros mais humildes possuem ruas asfaltadas e moradores que fazem questão de deixar tudo muito limpo. A artesã Maria das Neves Nascimento Gomes, a “Nena”, com a simplicidade de quem está falando algo óbvio, dá uma lição ambiental que a humanidade luta para aprender. “Não entendo alguém que suja o mesmo local onde vive, sem pensar nos outros”. 

Não se pode negar que o Velho Chico, tão imponente e cheio de vida em terras alagoanas, é a razão do sertanejo conseguir sobreviver em um clima tão hostil a maior parte do ano. Como um oásis, ele está acessível a qualquer pessoa que precise se alimentar – considerando a quantidade de peixes que possui –, utilizar seus braços para o transporte ou apenas se refrescar em suas águas. O Velho Chico é o “sim” para a vida no Sertão. 

Não há lixo espalhado pelas ruas centrais de Delmiro. Sequer um papel de bala. Aqui e acolá se encontram lixeiras limpas e com sacos dispostos para quem precisar. Todos os pontos públicos, como o mercado central onde agricultores familiares vendem sua produção, recebem atenção dobrada da prefeitura, para que tudo permaneça limpo. 

A consciência sustentável pode ser constatada não só através de ações públicas que incentivam a coleta seletiva e a limpeza das ruas, mas principalmente nas casas dos mais humildes, que passam a mensagem da sustentabilidade de geração em geração. “Cuidar é garantir que nossos filhos e netos também possam sobreviver aqui por muito mais tempo”, disse Nena. 

A artesã, que produz peças de decoração com cerâmica, faz parte de uma associação com mais 21 artesãos que produzem sua arte a partir de material já descartado. “Lâmpadas queimadas, sementes e até madeira morta são matéria prima para as mais variadas peças” explica. 

O mais cativante, no entanto, são as histórias de cada um deles. 

Enxergando com as mãos

Vítima de uma doença congênita, José Carlos Vieira Marcos, de 46 anos, precisou reaprender a viver aos 32, quando perdeu a visão por completo. “Nasci e cresci sabendo que iria ficar cego”, contou. “Na adolescência os médicos disseram que eu me preparasse pro pior, mas mesmo assim nunca desisti”, fala, com uma dose de melancolia na voz. 

Foi durante um tratamento que José Carlos se submeteu nos Hospital das Clínicas, em São Paulo (SP) que ele conheceu outros deficientes visuais que já trabalhavam com artesanato. “Aprendi a me tornar independente e também um novo ofício: o de criar”, contou. 

Após perder completamente a visão, José Carlos conseguiu concluir os estudos e aperfeiçoar suas técnicas manuais, para produzir de maneira perfeita cestos trançados, feitos a partir de papel. Sua produção pode ser adquirida no mercado central de Delmiro. “Também participo de programas de inclusão social, relacionados aos deficientes visuais”, garantiu. 

Casado e com dois filhos, o artesão comenta que ainda há muito para fazer. “Consegui vencer períodos de depressão com meu trabalho e sei que assim como eu, muitos vivem momentos de dificuldade”, disse. “Enquanto eu puder, levarei auxílio para estas pessoas, mostrando que para tudo há um jeito”, concluiu.

De pai para filho

Foi vendo o pai transformar pedaços de Amburana – uma madeira nativa da região – em esculturas de pés e mãos para o pagamento de promessas, que o artesão José da Silva, de 39 anos, se apaixonou pelo ofício. “Meu pai sempre usou madeira morta, mesmo sem saber que essa madeira, quando na natureza, é preservada pelo Ibama”, disse. 

José da Silva com suas criações / Dayane Laet

Enquanto o senhor Epitácio esculpia pés e mãos, José decidiu moldar pássaros das mais diversas espécies. Esculturas que de tão reais, parecem viver nas mãos do escultor, que já teve peças negociadas em outros estados do Brasil. 

Falecido há 10 anos, o pai do artesão deixou várias lições para José. “Antes de morrer ele me incentivou a não desistir do nosso ofício e confesso que muitas vezes ainda sinto sua presença aqui no nosso ateliê”, contou emocionado. 

Elias  o sobrevivente 

Depois de tentar largar o vício em álcool por diversas vezes, Elias José Gomes, de 65 anos, percebeu que precisava recomeçar a vida e encontrou nos trabalhos manuais a força que precisava. “Deus e o artesanato me salvaram”, conta Elias, com a expressão de um sobrevivente. 

O artesão utiliza pinhas, sementes e até objetos ‘garimpados’ no lixo para construir peças de decoração. Desde que descobriu que podia transformar tudo em arte, Elias não parou mais. “Depois de 15 anos desde que fiz meu primeiro artesanato, ainda me admiro quando termino algo novo”, disse. 

As peças de Elias e de todos os outros artesãos estão em exposição na Casa da Arte Telma Neiva de Oliveira. O espaço funciona em um casarão antigo e serve como galeria de exposição dos associados, no centro de Delmiro Gouveia. 

Fábrica da Pedra - industrialização cada dia mais "verde"

Em funcionamento há mais de 100 anos, a Fábrica da Pedra, inaugurada em 1914 pelo próprio Delmiro, obedece a rigorosas normas ambientais, exigidas por selos como os da certificação ISO 9001:2000. 

De acordo com Maria de Fátima Araújo de Souza, coordenadora ambiental do grupo Carlos Lyra, que administra a fábrica, só no ano de 2012, foram investidos mais de 1,7 milhões em um novo tratamento, pioneiro em indústrias têxteis. “Hoje temos em Delmiro um tratamento 100% biológico e estamos implantando um projeto para reutilização da água, formando um circuito fechado”, garantiu. 

Atualmente a Fábrica da pedra emprega cerca de 600 delmirenses. Sua produção básica é de tecidos crus, tinto e estampado, sendo uma das líderes no mercado nacional, principalmente para as regiões Sul, Sudeste, assim como todo o Mercosul. 

Castanho

Erguido dentro de 1,5 mil hectares de Caatinga completamente preservados, o Restaurante Ecológico Castanho dá exemplo de sustentabilidade. Além de incentivar o ecoturismo, o complexo tem toda energia elétrica fornecida por placas de energia solar e uma turbina eólica, instalados dentro da reserva há cerca de quatro anos. A empresa também mantém intactas as grutas onde arqueólogos encontraram inscrições rupestres, datados de 15 mil anos. 

A guia que atende aos visitantes, Elise, conta que o sonho dos pais está começando a se realizar. “Além da energia limpa, também tratamos as águas servidas para que nenhuma impureza chegue às águas do Velho Chico”, contou. 

O "Moicano que Chora" é um dos pontos mais visitados no Velho Chico / Dayane Laet

Os proprietários, Eliseu Gomes e Jenny Baggenstoss, pretendem erguer uma pousada no local, mas prometem seguir as normas ambientais. “Queremos difundir as belezas dos Cânions do Velho Chico com a responsabilidade e o cuidado necessários para que outras pessoas possam descobrir toda essa beleza, evitando a degradação”, comentou Eliseu. 

Há mais de um ano, ações públicas visando a coleta seletiva de lixo passaram a preparar a população para uma mudança de hábito mais consistente. Segundo a secretaria de Meio Ambiente do município, a construção do aterro sanitário tem previsão de ser concluído em até seis meses. 

O Sebrae, que possui uma filial local, desenvolve ações de capacitação com catadores de material reciclado desde o início do ano e também promove  o "Dia do Meio Ambiente" em Delmiro, realizado no mês de setembro,  onde são ministradas palestras para que os moradores conheçam o bioma que envolve o Rio São Francisco e passem a preservá-lo.

O maior patrimônio do município de Delmiro Gouveia está em sua história. Embora pequena, a cidade possui dois museus bem organizados, além de pontos de visitação pública. Mas não é só isso. Uma beleza exuberante banhada pelos cânions do Rio São Francisco atrai turistas de toda parte, mas ainda não foi explorado em todo o seu potencial. 

De acordo com a Secretaria de Comunicação da prefeitura de Delmiro, a economia local sustenta-se nos royalties da Companhia Hidro Elétrica do São Francisco, devido ao complexo de Paulo Afonso, construído após o fechamento da usina de Angiquinhos. Em seguida vem a arrecadação de ICMS, ISS, além da pecuária e agricultura. “O que arrecadamos é o suficiente para manter tudo em ordem, inclusive os postos de saúde, a Unidade de Pronto Atendimento (UPA), e todas as escolas municipais”, garantiu o assessor.

A construção do campus da Universidade Federal de Alagoas (Ufal ), levantado em terras delmirenses, e as obras de saneamento básico que acontecem na ampliação do município apontam para um desenvolvimento sólido, a longo prazo.

De acordo com o prefeito Luiz Carlos Costa, o Lula Cabeleira (PMDB), o início das obras para um novo anel viário e as águas trazidas pelo Canal do Sertão, vão ajudar a desenvolver ainda mais a região. “A distância para Paulo Afonso, por exemplo, vai diminuir cerca de 12 quilômetros, com isso atrairemos visitantes que poderão usar o aeroporto baiano para chegar até Delmiro mais rapidamente”, disse.

Já o secretário de Planejamento, Indústria e Comércio do município, José Carlos Guarabira, além de facilitar o fluxo de caminhões, o novo anel viário poderá fomentar o ecoturismo na cidade. “Queremos atrair novos investidores em diversas áreas e para isso a expansão é inevitável”, disse.

Ecoturismo no Sertão: tesouros escondidos 

A antiga estação de trem, onde o então vilarejo da Pedra desenvolveu-se no século passado, foi transformado em um museu onde é possível encontrar imagens e informações sobre os primeiros passos “modernos” da cidade, além de muito material relacionado a Delmiro Gouveia.

Há também um enorme trem Maria Fumaça, e o maquinário usado para a projeção de filmes no primeiro cinema montado pelo empresário para os operários da fábrica. Objetos da época, fazendo com que os visitantes viagem no tempo.

Já para os amantes de belezas naturais e paisagens de tirar o fôlego, a visita aos Cânions do Velho Chico, dentro da reserva Castanho, é um dos passeios mais intensos de se fazer. Nas águas do rio, os turistas têm acesso a catamarãs e jet skis, além de encontrar redes e muita tranquilidade em suas margens.

No roteiro feito pelos guias, pode-se visitar grutas que ainda conservam inscrições rupestres com cerca de 15 mil anos, onde os primeiros moradores do lugar deixaram ali o registro de seu dia a dia. Para os mais radicais, é possível fazer rapel em suas rochas grandiosas.

No dia em que a reportagem do TNH1 esteve na reserva, dos 20 turistas encontrados durante um simples passeio de barco havia pessoas de Curitiba (PR), São Paulo (SP), Belo Horizonte (MG), Paulo Afonso (BA), Porto Alegre (RS) e, curiosamente, apenas um casal de Maceió.

“Não entendo porque os alagoanos ainda desconhecem essa maravilha de lugar, isso precisa mudar”, comentou o servidor público paranaense, José Eleutério Farias.Museus de Angiquinho e da Pedra contam parte da história delmirense

Quem chega às instalações da antiga usina hidrelétrica de Angiquinhos, já na divisa de Delmiro com Paulo Afonso, se surpreende com a engenharia usada na época para gerar energia elétrica.

De longe, pode-se avistar a casa de máquinas cravada nas rochas da cachoeira. Ao lado, as ruínas da segunda etapa, que ficou pela metade com a morte de Delmiro Gouveia, em 1917, trazem a sensação de mistério aos seus visitantes.

A Chesf, que detém os direitos da propriedade, transformou a vila construída para abrigar os antigos funcionários da usina em um amplo museu, onde uma guia acompanha e mostra os detalhes do funcionamento da hidrelétrica.

Além de manter parte do maquinário original e muitos documentos da época, é possível encontrar também um espaço destinado à história do cangaço e seus principais personagens. Artesanato típico da região também pode ser encontrado no local.

Embora o índice de desenvolvimento humano (IDH) de Delmiro esteja dentro da média estadual (0,612) ou seja, um dos mais baixos do país, a realidade encontrada no município surpreende.

Desde a preservação do Meio Ambiente, passando pelo orgulho de sua história, a grande riqueza encontrada na cidade é formada por gente simples, disposta a deixar para seus filhos o exemplo de sobreviver de maneira sustentável, em pleno Sertão alagoano.

História

“Pedra” foi o primeiro nome dado ao até então povoado quando foi desmembrado do município de Água Branca no ano de 1938. O lugarejo recebeu esse nome por conta das grandes rochas existentes no lugar, uma das maiores permanece ao lado da estação da Estrada de Ferro da Great Western, no centro da cidade, hoje transformada em museu. 

Imagens colhidas no museu de Delmiro / Reprodução

Depois de alguns contratempos em Recife (PE), onde foi criado, o cearense Delmiro Augusto da Cruz Gouveia chegou à vila formada por poucas casas no ano de 1903. Ali ele conseguiu se estabelecer inicialmente com a venda de couro e peles de caprinos, mas sonhava com a criação de uma fábrica no lugarejo.  No entanto, faltava algo fundamental: energia elétrica para alimentar os maquinários.

Autodidata, Delmiro estudou apenas o ensino fundamental, o que não o impediu de aprender outros idiomas com os estrangeiros que utilizavam a estação ferroviária de Recife e, anos depois, desbravar a Europa. Em uma de suas viagens, ele visitou a Alemanha, onde conheceu dois engenheiros que apresentaram algo inovador para a época: a obtenção de energia elétrica através de água canalizada.

Munido de três geradores, três turbinas e muitas informações trazidas do continente europeu, o visionário empresário viu na cachoeira localizada na divisa de Delmiro com Paulo Afonso (BA), a chance de criar a primeira fonte de energia elétrica do Nordeste, e a segunda do Brasil: A hidrelétrica de Angiquinho.

As obras iniciaram em 1911 e dois anos depois a inauguração aconteceria. Não só da hidrelétrica, mas de uma vila dentro dela de 11 casas e uma escola, onde os funcionários recebiam toda assistência necessária. No ano seguinte, em 1914, a tão sonhada Companhia Agro Fabril Mercantil – ou Fábrica de Linhas Estrela – era inaugurada na Pedra, e com ela, outras casas que abrigariam novos operários. Em pouco tempo a fábrica já exportava para o Peru e Chile.

Inicialmente, mil operários trabalhavam no empreendimento, sob um regime de oito horas diárias de serviço e descanso aos domingos, procedimento inédito naquela época.

Comida farta, diversão e arte em pleno 1911

Foram abertas estradas, construída uma vila operária na cidade e outra dentro de Angiquinho, além de escolas e toda uma estrutura, com água encanada e energia elétrica gratuitas. As casas também possuíam rede de esgoto e as vilas saneamento básico, promovendo desenvolvimento sustentável para toda a região.

Além de estrutura, também chegaram à Pedra o telégrafo, teatro, cinema, banda de música, cassino, farmácia, açougue, chafarizes, feira local sem cobrar imposto e o primeiro automóvel a circular no sertão, o que colaborou para a construção de estradas com subvenção do governo alagoano.

A fábrica Estrela era um modelo para a época a ponto de incomodar os executivos da Machine Cottons, uma poderosa fábrica inglesa.

Considerando a citação do presidente da consultoria Urban Systems, que promove pesquisas ligadas a qualidade de vida de cidades mundo afora, Thomaz Assumpção, cidades inteligentes são aquelas que têm sustentabilidade econômica, promovem a qualidade de vida e preservam o meio ambiente. Mesmo sem saber, Delmiro promoveu o impensável para uma região tão árida de oportunidades: o bem estar de seus moradores.

Um tiro no coração 

Ao perceber o potencial de Angiquinho, políticos da época passaram a apoiar a criação de outra usina, erguida ao lado da hidrelétrica. No entanto, as obras nunca chegaram ao fim, já que Delmiro foi assassinado antes de concluir a ampliação.

Na noite de 10 de outubro de 1917, tiros foram disparados contra o industrial, quando ele lia jornal na varanda de seu chalé, dentro da vila da Pedra. Ele morreu aos 54 anos nos braços de sua terceira esposa, com um tiro no coração.

Os cangaceiros que atiraram contra Delmiro fugiram sem deixar pistas, deixando um rastro de mistério quanto à autoria intelectual do crime. Três homens chegaram a ser presos e foram condenados, mesmo alegando inocência. Róseo Moraes, José Ignácio "Jacaré" e Antônio Félix receberam absolvição post mortem no ano de 1983, depois que a Justiça entendeu que eles só foram usados como “bodes expiatórios”.

A repercussão da morte de Delmiro ocorreu em todas as esferas da sociedade brasileira. O alagoano Graciliano Ramos escreveu que "algum tempo depois, Gouveia recebeu um tiro de emboscada no coração. [...]. E os cavalos, despertos por Gouveia, adormeceram de novo na cachoeira magnífica, celebrada em prosa, imortalizada em verso, apontada com orgulho, sinal da nossa grandeza".

Diante da inegável contribuição dada não só à região, mas ao país, em 1952 o município que foi mais transformado com as ações do empresário passou a se chamar Delmiro Gouveia, em sua homenagem. A hidrelétrica de Angiquinho foi desativada em 1962, após a inundação da casa de máquinas, e tombada como patrimônio histórico de Alagoas em 2006, tornando-se um sítio arqueológico sob os cuidados da Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (Chesf).

Veja mais imagens:

Reserva Castanho é atração turística
Reserva Castanho é atração turística (Dayane Laet / TNH1)
Reserva Castanho é atração turística
Reserva Castanho é atração turística (Dayane Laet / TNH1)
Reserva Castanho é atração turística
Reserva Castanho é atração turística (Dayane Laet / TNH1)
Reserva Castanho é atração turística
Reserva Castanho é atração turística (Dayane Laet / TNH1)
Reserva Castanho é atração turística
Reserva Castanho é atração turística (Dayane Laet / TNH1)
Reserva Castanho é atração turística
Reserva Castanho é atração turística (Dayane Laet / TNH1)
Reserva Castanho é atração turística
Reserva Castanho é atração turística (Dayane Laet / TNH1)

FONTES

Angico = árvore da caatinga usada para tingimento de tecidos, encontrada nas pedras que compunham a cachoeira onde foi construída a hidrelétrica.

Literatura: 

Delmiro Gouveia e a Educação na Pedra / Edvaldo Francisco do Nascimento / 2014 / Viva

Olhares Sobre o Sertão / Felipe de Paula Souza / 2014 / Mondrongo 

Imagens: Acervo do Museu Angiquinhos