A campanha deste ano em Alagoas está entrando num caminho perigoso que certamente deve estar preocupando os integrantes da Justiça Eleitoral e também as autoridades da área de segurança pública.
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As redes sociais têm sido, como sempre, o meio mais utilizado para ofensas pessoais, algumas de natureza grave.
Talvez pelo cargo que exerce, o governador Paulo Dantas (MDB), candidato à reeleição, tem sido o alvo escolhido para as mais graves ofensas, ligando-o, sem apresentação de provas, a fatos ligados à violência.
Quase sempre essas acusações de campanha são anônimas, em vídeos editados, e de um nível baixíssimo.
Há casos também de políticos experientes que usam, eles próprios, as redes sociais – o twitter, especialmente – para atingir pessoalmente seus adversários preferenciais.
Esse tipo de expediente é tão sério, e de conseqüências tão imprevisíveis, que na campanha em Maceió, em 2020, mensagens pejorativas marcaram profundamente a figura do candidato Alfredo Gaspar de Mendonça, a tal ponto que ele foi derrotado pelo prefeito eleito JHC e, mais que isso, até hoje sua imagem é desgastada por conta disso.
O único jeito de combater esse tipo de procedimento é denunciar a ocorrência à Justiça Eleitoral e ao Ministério Público, para que a Polícia Federal apure e os autores sejam identificados e punidos de forma exemplar.
Isso tem de ser feito o mais rapidamente possível, antes que seja tarde demais para evitar uma tragédia.
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