Maceió

Em coletiva, Defesa Civil avaliou simulado de evacuação do bairro Pinheiro

João Victor Souza / Deborah Freire | 16/02/19 - 17h43
Coordenadores de Defesa Civil falam sobre simulado | TNH1 / Bruno Presado

Momenots após o encerramento do simulado no bairro do Pinheiro, na tarde deste sábado, 16, a Defesa Civil estadual e municipal avaliaram os resultados dos trabalhos de rotas de fuga e evacuação, em uma coletiva na sede do Exército, na Avenida Fernandes LIma, no Farol.  O mesmo plano será usado na quadra chuvosa, em caso de ocorrências.

Os coordenadores dos órgãos do Estado e Município, tenente-coronel Moisés Pereira e Dinário Lemos, respectivamente, afirmaram que o objetivo foi cumprido, e responderam a alguns questionamentos da imprensa, que ouviu queixas dos moradores. “O simulado de hoje foi para conhecer as rotas e pontos de encontro. O objetivo foi para a população ter conhecimento, saber o que fazer”, explicou o Moisés Pereira.

Eles ressaltaram, ainda, que não era intenção da Defesa Civil simular uma tragédia, mas, sim, dar ciência das rotas de fuga e pontos seguros, diferente do que ocorreu à época do tremor, em março passado, quando todos os moradores foram para as ruas e permaneceram em frente as suas casas.

Queixas

Sobre  a ausência de equipes do Samu, PM e Corpo de Bombeiros no Cepa, como verificou a reportagem do TNH1 no local, Pereira afirmou que havia viaturas em todos os pontos, mas em alguns havia menos do que em outros.

Já com relação às sirenes, que moradores relataram não ter ouvido, o coordenador da Defesa Civil estadual explicou que há diversos tipos de simulado, que nesse caso a população perceberia a necessidade de evacuação por tremores (caso venha a acontecer), mas que diante dessa observação, podemos emitir os alertas à população para que ela seja retirada ou saia expontaneamente. 

Assista a um trecho da coletiva: 

Desocupação de casas

Durante a entrevista, os coordenadores de Defesa Civil ressaltaram que ainda é preciso desocupar 100% dos imóveis na área vermelha. As áreas amarela e laranja estão em monitoramento e, se for detectado risco comprovado por engenheiros, mais famílias serão retiradas.