Polícia

Envenenamento: Polícia Civil descarta homicídio e aponta para provável pacto de morte

TNH1 | 18/05/22 - 17h10
Foto: Reprodução/Ascom PC-AL

A Polícia Civil descartou a possibilidade de homicídio e apontou para um provável pacto de morte como causa do envenenamento de Jilson Alves do Nascimento Silva, de 45 anos, e Josefa Gomes da Silva. O caso aconteceu há  43 dias, em um bar no município de Coité do Nóia, no agreste Alagoano. A informação foi confirmada ao TNH1 pelo chefe de operações da delegacia de Palmeira dos Índios, Diogo Martins, na tarde desta quarta-feira, 18.

De acordo com Diogo Martins, os depoimentos de testemunhas e familiares das vítimas apontam para um provável suicídio. "Em depoimentos prestados por familiares e amigos próximos ao casal, houve sempre os relatos que ambos apresentavam um quadro grave de depressão. Inclusive, testemunhas descreveram que ela sempre estava bebendo em bares da cidade e era conhecida pelas descrições de problemas psicológicos. Já o amigo dela, Jilson Alves, havia comentando diversas vezes queria tirar a própria vida", disse Diogo.

O chefe de operações ainda atentou para a falta de justificativa criminal diante de um possível caso de homicídio. "Podemos falar que não houve homicídio devido a falta de interesse ou motivação do crime. Não há suspeitos ou uma linha de investigação que coloca outras pessoas na cena do crime", explicou.

A Polícia Civil agora aguarda os laudos da Perícia Oficial para concluir as investigações. A reportagem do TNH1 esteve em contato com a assessoria de comunicação da Perícia Oficial, porém não foi informado um prazo para a conclusão dos laudos.

O caso - Um homem e uma mulher morreram após, supostamente, confundir uma garrafa de veneno com cachaça no município de Coité do Noia, no interior de Alagoas, em abril de 2022. O caso foi registrado na Rua Manoel Cazuza, no Centro da cidade.

De acordo com informações repassadas à polícia, os dois estavam ingerindo bebida alcoólica, como costumavam fazer, e confundiram o líquido que estava armazenado em uma garrafa pet semelhante às usadas pela dupla para guardar a cachaça.

O homem ainda chegou a ser socorrido por uma ambulância do município, mas não resistiu. Já a mulher foi a óbito ainda no local.