LEIA TAMBÉM
A chamada “grande mídia” ou “mídia tradicional” fez vistas grossas para uma declaração de Lula, candidato do PT à Presidência da República, que em discurso num comício no Vale do Anhangabaú, em São Paulo, abordou a violência doméstica contra as mulheres.
Parafraseando Paulo Maluf, ao dizer anos atrás sobre o estupro seguido de morte: “Estupra, mas não mata” disse Lula sábado, no comício em São Paulo:
“Quer bater em mulher? Vá bater em outro lugar, mas não dentro da sua casa ou no Brasil, porque nós não podemos aceitar mais isso.”
O assunto foi tema de matéria no portal “O Antagonista”, ao registrar que o pastor Silas Malafaia, em vídeo nas rede sociais, chamou Lula de “cachaceiro” e disse que a cachaça está “destruindo os neurônios” do petista.
“Ele quer ridicularizar a igreja evangélica e católica. Fica aqui minha indignação: que Deus nos livre desse camarada que não tem condições morais, mentais e emocionais para dirigir nossa nação.”
Em matéria no portal “Diário do Poder”, André Brito repercutiu entrevista de Damares Alves, ex-ministra da Mulher e candidata ao Senado pelo Distrito Federal, que criticou a declaração de Lula:
“Gente, não tem nem o que falar. Vai bater em mulher em outro lugar, não dentro de casa? Vai bater fora do Brasil? Eu tenho uma amiga brasileira, que saiu do Brasil com o companheiro e apanhou lá fora: Luiza Brunet. Minha parceira de luta contra a violência contra a mulher. Aí agora eu vejo um ex-presidente da República mandando o machão bater na mulher fora de casa”.
E disse mais: “Está bem claro, ele está mostrando quem ele é. Eu vou me segurar aqui para não me exceder. As máscaras estão caindo. Quem é o misógino? Quem é o agressor de mulher no país? Chega gente, chega…”, finalizou.
Nenhuma entidade feminista ou de direitos humanos se pronunciou a respeito.
LEIA MAIS
+Lidas