A família de Josivaldo Pedro da Silva, assassinado no dia 10 de novembro do ano passado, no bairro da Levada, em Maceió, espera até agora o resultado de um exame pericial para conseguir autorização para enterrar o corpo.
O problema está na ausência de documentos de identificação com foto, que segundo os familiares, ele não possuía.
A irmã de Josivaldo, Josinete da Silva, chora ao falar da batalha que tem enfrentado para tentar liberar o corpo do irmão, que hoje se encontra na sede do Instituto Médico Legal de Maceió, no bairro do Tabuleiro. “Já fui na perícia, no IML, na Defensoria, e nada. Ficam botando a gente pra lá, a gente pra cá”, reclama.
Até o momento, o que alivia a dor da família é a certeza de que Josivaldo não será enterrado como indigente, graças a uma decisão judicial que impediu o procedimento.
De acordo com a Perícia Oficial do Estado, já foram realizados três exames para a identificação do corpo e nenhum deles teve resultado satisfatório. Por isso, peritos encaminharam um documento à Justiça em que informam que esperam, agora, o resultado do exame de DNA da vítima.
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