Contextualizando

“Fundão eleitoral”, uma forma de ganhar dinheiro público sem fazer força

Em 26 de Novembro de 2022 às 09:14

“Dentre as indiossincrasias, peculiaridades, bizarrices, absurdos que são encontrados no ordenamento jurídico de vários países, nada se compara ao milionário e injustificável financiamento público de campanhas eleitorais da legislação brasileira. Uma indecência.”

O desabafo é de Eduardo Magalhães, professor aposentado da Ufal que tem dois PHDs em Ciências Políticas, nos Estados Unidos.

Esse financiamento público de campanhas eleitorais aqui no Brasil, aprovado pelo Congresso Nacional inclusive com apoio dos partidos de esquerda, é bancado pela União, com dinheiro do contribuinte, é uma nova forma de enriquecimento para quem concorre a mandatos políticos.

Em Alagoas, por exemplo, há casos notórios de pessoas que participaram da eleição deste ano sem nenhuma chance de ser eleito, receberam valores até superiores a R$ 2 milhões e, ao final, tiveram votação inexpressiva.

Expressivo mesmo é o padrão de vida que esses beneficiários passaram a desfrutar, bem acima do patamar anterior à campanha eleitoral.

Quem os conhece sabe…

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