Um homem foi internado no Hospital Escola Dr. Helvio Auto (HEHA), unidade assistencial da Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas (Uncisal), sob a suspeita de estar infectado com a varíola dos macacos. A unidade de saúde informou que já notificou oito casos suspeitos da doença até às 16h desta sexta-feira, 05. Já a Sesau divulgou que foram registrados 14 casos suspeitos em todo o estado. Nenhum deles foi confirmado até o momento e um já foi descartado.
De acordo com a assessoria do Hospital Helvio Auto, o homem internado deu entrada na unidade nessa quinta-feira, 04, após piora e aumento acentuado nas lesões que apresenta na pele. Ele reside em Maceió, mas a idade não foi divulgada..
"Reforçamos nesse momento a necessidade de atenção para as medidas de prevenção como: evitar o contato próximo com pessoas infectadas ou com suspeita de infecção, reduzir o número de parceiros sexuais, não compartilhar objetos pessoais (talheres, roupas, roupas de cama e toalhas), higienizar sempre as mãos e utilizar a máscara", destacou o hospital.
Até o último dia 29, o estado tinha confirmado a notificação de cinco casos suspeitos, sendo dois em Maceió, dois em Rio Largo e um em Messias. Esse último foi descartado após análise do laboratório.
Sesau confirma aumento do casos suspeitos - Por volta das 17h45 desta sexta, a Secretaria do Estado da Saúde (Sesau) confirmou, que Alagoas havia notificado 14 casos suspeitos de Monkeypox, conhecida como Varíola dos Macacos, sendo cinco do sexo feminino e nove do masculino, até o dia 5 de agosto deste ano.
Por meio de nota, o órgão salientou que um dos casos, proveniente de Messias, já foi descartado após exames laboratoriais. Os outros 13, sendo sete de Maceió e três de Rio Largo, um de Ouro Branco, um de Inhapi e 1 de Penedo, estão sendo monitorados pelas Vigilâncias Epidemiológicas dos municípios de origem.
A Sesau também esclareceu que um dos pacientes com suspeita da doença, residente em Maceió, necessitou de internação no Hospital Escola Helvio Auto (HEHA), referência para o tratamento de doenças infectocontagiosas. Já os outros 12, sendo três de Rio Largo, seis de Maceió, um de Ouro Branco, um de Inhapi e um de Penedo, permanecem sob isolamento domiciliar, sem evolução negativa do estado de saúde e, após cumprirem o período de isolamento preconizado, serão liberados.
A secretaria ressalta ainda que os resultados dos exames de diagnóstico da Monkeypox ainda não têm data para divulgação, uma vez que são processados pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Rio de Janeiro. Para isso, o material biológico é coletado pelo Laboratório Central de Alagoas (Lacen/AL) e encaminhado para a capital carioca, por meio de uma transportadora contratada pelo Ministério da Saúde (MS).
