Depois do início das obras do Hospital da Mulher, que está sendo construído ao lado da Maternidade Escola Santa Mônica, agora as alagoanas também passarão a contar com os serviços do Hospital Metropolitano.
A mais nova e moderna unidade de saúde pública de Alagoas ficará no bairro Cidade Universitária, parte alta de Maceió, local onde existe um déficit de leitos hospitalares. Além da capital, os alagoanos da Região Norte e Zona da Mata também serão atendidos no Hospital Metropolitano, servindo como porta de entrada para pacientes do SUS no atendimento de urgência e emergência e para internamentos em UTI.
A ordem de serviço para a construção do Hospital Metropolitano será assinada pelo governador Renan Filho nesta segunda-feira (27), no terreno onde será erguida a estrutura com 180 leitos, divididos em atendimentos clínicos, UTI adulto e pediátrico, UCI e UTI Neonatal, obstétricos e partos normais.
Para o governador, Alagoas está virando uma página, pois há 40 anos não se construía hospitais no estado. “Estamos fazendo um grande investimento para fortalecer a saúde pública em Alagoas. Com a construção do hospital teremos mais 180 leitos públicos, o que irá reduzir o déficit de leitos do SUS, garantindo acesso integral e de forma igualitária, fortalecendo a saúde pública do Estado para os alagoanos”, disse.
A unidade será construída em uma área de 57.058,87 m² e a obra foi orçada em R$ 91.763.858,67. Entretanto, o valor final licitado foi de aproximadamente R$ 64 milhões. Os recursos para a construção e para equipar a unidade são provenientes do Fundo Estadual de Combate a Erradicação da Pobreza (Fecoep) e de emendas parlamentares.
“Pela primeira vez na história do serviço público alagoano teremos equipes trabalhando durante os três turnos para que a obra seja concluída no menor espaço de tempo. Quando estiver pronto, o Hospital Metropolitano será um dos mais modernos do Brasil e contará com equipamentos de última geração”, observa o secretário de Saúde, Christian Teixeira.
O diferencial do Hospital Metropolitano atende a uma antiga reivindicação da sociedade: um local voltado para mulher. “Na unidade será garantida a assistência médica e hospitalar na atenção à saúde da mulher, ampliando e qualificando os serviços ginecológicos, com atendimentos clínicos e leitos para parto normal”, explica o secretário.
A unidade hospitalar terá 180 leitos públicos com suporte para atender por mês até 10.328 pacientes. Serão ofertadas consultas especializadas, disponibilizados 17.030 exames laboratoriais e de imagem, além de possibilitar mais de 1.200 internações.
