Os corpos de uma idosa de 77 anos e da diarista que trabalhava para ela, de 51 anos, foram encontrados degolados e carbonizados num elegante edifício do Flamengo, bairro nobre da Zona Sul do Rio de Janeiro, na tarde de quinta-feira (9). Os dois homicídios foram uma surpresa para os bombeiros que compareceram ao endereço na Avenida Rui Barbosa, já que a ocorrência inicialmente era de um incêndio.
Martha Maria Lopes Pontes, a proprietária do imóvel, e Alice Fernandes da Silva, que trabalhava no apartamento, que fica no 12° andar do Edifício Murca, eram as únicas pessoas no local, mas imagens do circuito de câmeras de segurança mostraram dois homens indo até a residência próximo das 13h.
Eles seriam pintores que trabalharam para a idosa nas últimas semanas, mas que teriam discutido com ela por conta de desentendimentos sobre o valor do serviço.
Investigadores da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) estão no prédio desde o fim da tarde recolhendo materiais e vestígios que podem ajudar no esclarecimento do duplo assassinato, mas se recusaram a informar se os dois pintores que entraram no local seriam os principais suspeitos do crime.
Familiares da diarista Alice disseram à reportagem do jornal carioca O Globo que ela trabalhava havia mais de 20 anos com dona Martha, indo ao local três vezes por semana, e que as duas mantinham uma relação próxima e de confiança há muito tempo.
