Polícia

Investigação de morte de policial que caiu de prédio deixa Delegacia de Homicídios

24/07/17 - 11h57
Arquivo

A morte do policial civil Álvaro Bruno Santos Neto, que caiu do segundo andar de um prédio no bairro do São Jorge, em Maceió, é investigada pelo delegado Robervaldo Davino, titular do 6º Distrito Policial (DP), que atende a área onde o crime aconteceu.

O delegado já requisitou, via ofício, uma reprodução simulada do acidente. Isso porque a hipótese de homicídio vem perdendo força e fez com que o caso deixasse a Delegacia de Homicídios. “Nos depoimentos que colhi, inclusive de pessoas que quase caíram do mesmo local como o Álvaro Bruno, não há nada que leve a crer que ele tenha sofrido um atentado”, afirma Davino.

Ele já possui uma suspeita, mas devido à ausência dos laudos periciais, não é possível descartar nenhuma linha de investigação. “Eu solicitei uma perícia no local do acidente, mas até o momento a perícia não havia sido realizada. Além disso, o laudo cadavérico, que deveria ter ficado pronto em 10 dias, ainda não foi concluído”, explicou.

De acordo com a assessoria de comunicação da Perícia Oficial, o pedido de reprodução simulada foi feito no dia 13 de julho, mas ainda não há previsão para acontecer, uma vez que o órgão aguarda a disponibilidade de uma equipe de peritos. Já o laudo cadavérico foi concluído e está no setor de protocolo do órgão, disponível para ser retirado por algum servidor da delegacia.

A versão passada pela irmã do policial civil, Sirlene Barros, que conversou com o TNH1 na sede do Instituto Médico Legal (IML), e afirmou que o irmão teria sofrido uma emboscada foi comentada pelo delegado. “Ela não me disse nada disso em depoimento e, segundo, ela não esteve no local do crime para afirmar como aconteceu”, pontuou.

A reportagem tentou contato com a irmã do policial, mas ela não atendeu nossas ligações.

O caso

Álvaro Bruno Santos Neto era policial civil há 25 anos e morreu após cair do segundo andar de um prédio no bairro do São Jorge.

Inicialmente, houve a informação de que Álvaro teria sido morto por espancamento, mas uma avaliação preliminar da polícia aponta para a morte acidental. “Ele teria se encostado em uma placa de proteção nos fundos da residência, mas a placa estava solta e ele acabou caindo”, informou o delegado Fábio Costa, coordenador da Delegacia de Homicídios, um dia depois do fato.