Contextualizando

JHC, o dinheiro da Braskem e a forte disputa pela reeleição, em 2024

Em 2 de Dezembro de 2022 às 07:56

Quais as chances de JHC (PL) se reeleger prefeito de Maceió em 2024?

Essa é uma pergunta frequente nas rodas sociais quando o assunto é política.

Em favor do prefeito consta que o acordo de ressarcimento com a Braskem, pelos danos causados pela empresa no Pinheiro e outros bairros, vai render aos cofres do município algo em torno de R$ 2 bilhões.

Esses recursos estariam programados para investimentos em três obras de porte em Maceió: despoluição do Riacho Salgadinho, construção de um novo mercado público e implantação de mais uma faixa na Avenida Durval de Góis Monteiro, entre a Gruta de Lourdes e o viaduto instalado na antiga Polícia Rodoviária Federal, no Tabuleiro.

O que garantiria enorme visibilidade na campanha de reeleição.

Em sentido contrário às pretensões de JHC consta a desarticulação da base política que o elegeu em 2020, com o afastamento, ao longo da campanha deste ano, de várias lideranças que contribuíram para ele chegar à Prefeitura – a anunciada reforma do secretariado é uma tentativa de recompor essa base, visando 2022.

Incluam-se nesse contexto de adversidades as possíveis candidaturas do ainda deputado estadual Davi Davino (PP), bem votado em 2020 na disputa pela prefeitura, e do ex-prefeito Rui Palmeira (PSD), que a partir de janeiro deve ser Secretário de Estado da Infraestrutura com o objetivo, dizem, de se fortalecer politicamente para tentar voltar à prefeitura com o respaldo do governador Paulo Dantas.

Esse é o cenário de hoje. Daqui a dois anos, quem sabe?

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