A manchete do semanário "Extra" desta primeira edição do mês de agosto é contudente: "Braskem deve fechar fábrica de Maceió".
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A palavra "deve" utilizada no título dá a entender que é uma possibilidade, mas os argumentos colocados na matéria embasam de forma realística essa hipótese, reforçando o que já vem sendo comentado nos bastidores políticos e empresariais.
O texto explica o que estaria levando a petroquímica a destivar a produção em Maceió:
"Vem de fontes internas a inormação de que a Braskem vai fechar as atividades da unidade instalada há 49 anos no Pontal da Barra, em Maceió, por uma decisão consolidada no núcleo da Novonor, a acionista controladora que detém 50,1% das ações com direito a voto na mineradora.
A operação para desativar a unidade UCS em Maceió, de produção de cloro e soda cáustica, ainda caminha em sigilo e é motivada pelo fim da exploração irregular de sal-gema nas 35 minas escavadas - em solo e na Lagoa Mundaú - para extração do mineral na capital alagoana que provocou a maior tragédia socioambiental e sem precedentes em centros urbanos, destruindo cinco bairros da cidade e alterando a rota de mais de 150 mil habitantes, segundo estimam técnicos, especialistas e instituições..."
O "Extra", em reforço às suas informações, cita entrevista do presidente da Braskem, Roberto Ramos, ao portal UOL, na semana passada, a afirmar de forma categórica que a empresa "nunca mais vaise envolver na atividade de mineração.
A se confirmar o fechamento da unidade da Braskem em Maceió resta saber como ficam as pendências junto à população afetada pelo afundamento do solo na cidade, as compensações ambientais pelos danos causados e os encargos com o Estado e os municípios atingidos.
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