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Texto do jornalista Jorge Motta:
“O ditado popular diz que a esperança é a última que morre. Com a idade que tenho a minha já morreu há muito tempo. Nada mais desejo. Apenas me preocupo com o futuro dos meus dois netos e da minha neta. Se eu estiver vivo até o dia 12 de julho próximo, completarei 86 anos.
Sou casado com a mesma mulher há 63 anos, ela é uma verdadeira santa por me aturar tanto tempo. Deu-me um filho e uma filha, nosso grande patrimônio.
O nosso País, o Brasil, tem um povo ordeiro e trabalhador, sempre a espera de dias melhores que nunca chegam.
A politicagem campeia, os escândalos e a corrupção passaram a ser normais.
Temos um vice-presidente que cansou de chamar o Lula de ladrão e que ele Lula queria voltar à cena do crime.
O ex-governador de São Paulo, Geraldo Alkmin é hoje o Vice-presidente da República, escolhido pelo Lula.
O poder é fonte transformadora do caráter, quase sempre para pior.
Decorridos quase seis meses da posse, no dia primeiro do mês de janeiro desse ano de 2023, o Lula ainda não apresentou plano de governo para os próximos quatros anos, e ainda aumentou para 37 o número de ministérios, puro empreguismo para os companheiros comunistas e de esquerda serem alojados na maquina estatal. Verdadeira aberração. Portanto o que esperar desse governo, ou desgoverno?
É sabido que o Brasil não é para amadores, tantas são as suas discrepâncias.
O presidente da república tem passado mais tempo no exterior do que no Brasil. Viagens custosas. A imprensa tem noticiado que ele já gastou no cartão corporativo mais de 12 milhões de reais, em hospedagem em hotéis de alto luxo e deslocamentos.
A sua popularidade vem caindo, segundo as pesquisas disponíveis. Torço para que ele venha governar.
Em 1975 o jornal Correio Brasiliense publicou um artigo de minha autoria, com o título ‘Sonhar e fazer’ que agora insiro aqui.
‘Convencionou-se, por uma dessas deformações, que se transmite através de gerações, que os profissionais do ‘fazer’ não cultivam a capacidade de ‘sonhar’. Este aliás é um desses preconceitos e mal-entendidos que mais injustiça incorporam contra a velha aprendizagem. No entanto, ao longo da história, nenhuma ação tem sido mais competente na transformação objetiva de utopias em realidade do que o empenho metódico e humilde daqueles que se ocupam do ‘fazer’. Empolgados e aquecidos pelo fogo das ideias, mas sem assumir ilusões quixotescas, atentos como músicos diante das pautas e das regências dos maestros, racionais e práticos, ante as discussões estéreis e formais, lógicos e serenos diante do emocional, aos que têm compromisso com o ‘fazer’ não sobram tempo nem disposição para que se percam em ilusões.
Acontece, porém, que o ‘fazer’ não é aventura auto suficiente e mesquinha, mas, única e exclusivamente, o instrumento realizador do ‘sonhar’.”
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