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O blog reproduz texto do alagoano Marcos Bernardes de Mello, um dos juristas mais respeitados do Brasil, demonstrando sua estranheza em a justiça eleitoral não admitir que o eleitor possa ter certeza de que seu voto foi efetivamente computado:
“Gostaria que me apontassem, especificamente, um só ato antidemocrático praticado pelo Presidente.
Ao contrário do que a chamada ‘grande mídia’ – a ele claramente hostil – diz, dele somente tenho ouvido reafirmação de votos pela democracia e que não jogará fora das quatro linhas.
Agora, candidato levantar dúvida sobre lisura de uma eleição em que os responsáveis se recusam – com unhas e dentes – a aceitar um modo de comprovação do resultado e dizem que isso é antidemocrático e desmoralizante das instituições, qualquer advogado sabe que é uma tentativa de prevenir a possibilidade de que se materialize qualquer ‘desvio’.
O curioso é ver o PSDB, que levantou dúvida sobre a lisura do resultado da eleição perdida pelo Aécio e tentou auditar o resultado sem sucesso por impossibilidade absoluta de fazê-lo, se junte a esse coro.
Não sou político, e creio na relativa segurança das urnas eletrônico e lisura do TSE. Mas, para quem está no ‘fogo’ deve estar pensando que ‘seguro morreu de velho e desconfiado ainda está vivo’ e que é ‘melhor prevenir que remediar’ especialmente se não há remédio possível.
Ver nisso ataque à democracia, parece-me piada de péssimo gosto.
Quem assistiu à entrevista do Dr. Miguel Reale Jr e viu a ferocidade com que respondeu às perguntas incômodas dos entrevistadores da TV Jovem Pan fica cheio de suspeitas, por mais isento que seja, e com a certeza de que os ‘inocentes úteis’ estão de volta.”
Marcos Bernardes de Mello é um estudioso da obra do também jurista alagoano Pontes de Miranda, com vário livros publicados, tem uma banca jurídica respeitada, foi Procurador Geral do Estado, presidiu a OAB Alagoas, a APE – Associação dos Procuradores do Estado de Alagoas e a ANAPE – Associação Nacional dos Procuradores dos Estados e do DF.
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