Ontem, em reunião com lideranças dos trabalhadores rurais, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP/AL), jogou pesado ao dizer que ou o governo mandaria desocupar as fazendas invadidas durante o Abril Vermelho, do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, ou seria instalada uma “CPI do MST”.
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Nesta quinta-feira, o presidente Lula (PT) nomeou superintendentes do Incra em 19 estados, substituindo nomes que ocupavam esses cargos desde o governo de Jair Bolsonaro.
Foram trocados os dirigentes do Incra nos Estados das regiões Sul e Centro-Oeste, além de São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Acre, Pará e Distrito Federal.
Do Nordeste, somente César Lira, de Alagoas, continua no cargo – justamente ele, primo do deputado Artur Lira, e que teve sua demissão exigida por membros do MST que invadiram a sede do Incra local, alegando que ele não poderia ficar por ser bolsonarista.
Traduzindo: na quebra de braço entre os companheiros trabalhadores rurais e o neo aliado Artur Lira, prevaleceu o poder polpitico do presidente da Câmara.
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