“A cidade de Maceió (AL) apresenta uma das piores perdas de água do país, com 71,73%, além de integrar a lista das 20 piores no ranking geral.”
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É o que consta de levantamento do Instituto Trata Brasil, numa análise dos 100 municípios brasileiros mais populosos, com base em indicadores de acesso à água, investimentos em saneamento e coleta e tratamento de esgoto.
Os dados são do Sistema Nacional de Informações em Saneamento Básico, referentes ao ano-base 2023, ressaltando a diferença entre as regiões brasileiras e despertando para o fato de que “a universalização do saneamento até 2033, como prevê o novo marco legal, está em risco, especialmente no Norte e Nordeste”, segundo revela a newsletter “Investindo por aí”.
Além de Maceió, entre as 20 cidades com os piores indicadores de saneamento do país, a maioria está nas regiões Norte e Nordeste: São Luís (MA), Juazeiro do Norte (CE), Teresina (PI) e Jaboatão dos Guararapes (PE) também figuram nas últimas posições da lista.
De acordo com o estudo, o investimento médio das 20 melhores cidades é de R$ 176 por habitante/ano, enquanto nas 20 piores ele despenca para R$ 78, valor muito abaixo da média considerada necessária, que é de R$ 223,82 por habitante/ano.
A precariedade dos serviços de saneamento básico impacta diretamente outros indicadores sociais, resultando em piora nos indicadores de saúde, que consequentemente levam a uma piora na escolaridade média e que levam a uma piora na renda média da população de uma maneira geral.
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