Maceió

Maceió sugere ao Governo Federal que Exército discipline filas do Auxílio Emergencial

Redação com Secom Maceió | 25/03/21 - 11h13
Em todo o País, agências da Caixa Econômica Federal registram filas de pessoas em busca do auxílio emergencial no ano passado | Divulgação/Prefeitura de Caruaru-PE

A Prefeitura de Maceió encaminhou, na última terça-feira (23), ofícios ao Governo Federal para solicitar medidas que visem evitar aglomerações nas agências bancárias durante o pagamento do auxílio emergencial, previsto para iniciar em abril. Uma das sugestões é o uso do Exército Brasileiro para disciplinar as filas durante os pagamentos. 

Por determinação do prefeito João Henrique Caldas (JHC), o Gabinete de Gestão Integrada para o Enfrentamento à Covid-19 enviou ofícios aos ministros da Casa Civil, Walter Braga Netto; da Saúde, Marcelo Queiroga; da Cidadania, João Roma, e da Economia, Paulo Guedes, para que atentem à necessidade de descentralização do pagamento durante a pandemia do coronavírus.

As ações sugeridas pelo Município são as seguintes:

1. Ampliar o horário de atendimento nas agências;

2. Direcionar militares do Exército para disciplinar as filas nas portas dos bancos;

3. Descentralizar o pagamento do auxílio emergencial para todas as agências do Banco do Brasil, correspondentes bancários e demais bancos privados e/ou públicos;

4. Fazer o agendamento pela internet para o recebimento do auxílio;

5. Fazer o pagamento do auxílio também através dos caixas eletrônicos 24h e dos Bancos Postais, dos Correios;

6. E ampliar os dias para o pagamento do benefício.

Para o coordenador do GGI Covid-19, Claydson Moura, as medidas são necessárias para conter o avanço de casos e de internações, em especial agora, quando Maceió e todo o Estado se encontram na fase vermelha da pandemia.

“Vamos fazer essa proposta ao Governo Federal e, sabendo de todo o esforço que ele vem empenhando para vencermos esta guerra, esperamos que nossos ministros atendam e tragam soluções para evitar tantas aglomerações na porta das agências em dia de pagamento do auxílio e, com isso, protejam a vida e a saúde da população”, afirmou Moura.

O coordenador avalia ainda que tais contribuições podem ser benéficas para todo o País.