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Junte um colecionador apaixonado com a nostalgia comum a todos nessa quarentena. O resultado é uma viagem no tempo, acompanhada de musas que fizeram história e que até hoje estão no imaginário do público. Afinal de contas, como esquecer Magda Cotrofe, Maryeva Oliveira e Márcia Dornelles, entre tantas outras? Nas últimas semanas, elas reapareceram em lives promovidas por Lucas Hit, em seu Instagram e em seu canal no YouTube, o Clube da Vip. "A ideia foi como passatempo em meio a pandemia. Desde sempre levei as entrevistas de forma leve e divertida. Fiz por hobbie mesmo", diz Lucas, que realizou mais de 60 entrevistas. O EXTRA reuniu algumas dessas musas. Em comum, além da beleza, o orgulho da trajetória que tiveram. Aperte o cinto e aprecie a viagem.
No anos 80, Magda Cotrofe dividia com Xuxa, Monique Evans e Luiza Brunet, de quem foi chamada de sucessora, o posto de modelo brasileira mais requisitada para fotos e campanhas. A ex-patinadora artística, nascida em Campos, no interior do Rio, concorreu ao Miss Rio de Janeiro, saiu como a "Brotinho da Ele & Ela", revista masculiscina que também bombava na época, mas foi quando surgiu na capa da "Playboy", em 1985, que sua carreira decolou. Hoje, aos 57 anos, Magda mantém a paixão por fotografar e, antenada com os novos tempos, lucra com postagens que faz em sua conta no Instagram: "Continuo sendo Magda Cotrofe e estou sempre me reinventando, tentando novos projetos"
Seu primeiro ensaio nu para a "Playboy" esgotou na banca em 15 dias. Depois vieram outros dois inéditos, sendo o último em 1987, vestida de noiva na capa, quando Magda estava em meio aos preparativos de seu primeiro casamento. "Estávamos saindo de uma ditadura e era uma liberdade total, com as meninas com os seios de fora nas capas das revistas, no carnaval", lembra a eterna musa, que também brilhou na folia carioca, chegando a ocupar o posto de rainha de bateria.
Magda ainda faria sucesso trabalhando como atriz ao lado de Jô Soares ("É o meu jeitinho" virou bordão na boca de sua personagem) e dos Trapalhões, e até em filmes internacionais. Sua última experiência nos palcos foi mais recente, já nos anos 2000, com a peça "Fruto proibido", da qual era estrela principal. Depois de algumas apresentações por cidades do Rio, o projeto foi interrompido por causa do ciúmes do segundo marido: "Não foi adiante. Marido ciumento... Não me deixou viajar com a peça".
Dona de uma beleza marcante, Márcia Dornelles foi outra musa da década. Um carreira que começou por acaso quando foi descoberta por um olheiro ao acompanhar uma amiga numa agência de modelos. Como acontecia na época, não demorou muito para ela estar na capa da "Playboy". "Eu era uma menina do interior, tinha saído há pouco tempo de Uberaba (MG), vinha de uma família evangélica. Não queria sair na capa. Precisava do dinheiro, queria uma estabilidade. Topei fazer, mas não queria que fosse capa para minha família não saber", conta Márcia, que só descobriu que era a estrela daquela edição de novembro de 1985, aos 21 anos, quando saiu de casa para ir à padaria: "Vi meu pôster gigante na banca de jornal. Na volta para casa, já estava autografando as revistas dos porteiros do meu prédio".
O que era uma preocupação virou o início de uma bem-sucedida carreira como modelo. O rosto de Márcia Dornelles estava por toda parte, principalmente na TV. Do clássico "Cassino do Chacrinha", ela também foi jurada. "Poderia ser só uma aventura, mas resolvi aproveitar a oportunidade quando vi o boom que tinha acontecido. Era sempre convidada para os programas. Gostavam de mim porque eu era divertida e não tinha vergonha. Quando eu percebi a porta aberta, fui me preparar e entrei numa escola de Artes Cênicas", diz Márcia, que seguiu também uma carreira como atriz. Mas, com o passar do tempo, a musa foi se direcionando para atrás das câmeras, trabalhando como agente, produtora e assessora de imprensa. Em seu segundo casamento, já com uma filha adulta, ela mora no mesmo apartamento, no bairro de Botafogo, na Zona Sul carioca, que comprou com seu primeiro ensaio nua. "Tudo que eu faço na minha vida hoje pergunto a Deus antes", diz.
Gata dos Trapalhões (assim ela foi anunciada quando foi capa pela primeira vez da "Playboy). Dona do Troféu Bumbum 91. Musa da abertura de "Pedra sobre pedra". Atriz de novelas da Globo como "Por amor". Candidata a cargo político. É dessa forma que se pode resumir a carreira da ex-modelo e atriz Mônica Fraga, interrompida em 2000. Agora, aos 50 anos, ela decidiu entrar na política e quer sair como candidata a vereadora nas próximas eleições. "Me casei em 1999 e logo depois tive minha filha. Queria viver isso intensamente. Quando ela cresceu, ainda consegui terminar minha faculdade. Estou muito feliz", conta Mônica.
Morando há 11 anos em Portugal, Claudia Egito leva uma vida pacata, longe dos holofotes, dedicando-se às artes plásticas e muito diferente da que tinha quando foi musa do verão em 1986, aos 23 anos. O cabelo curtinho, inspirado em Monique Evans na época, e aquele estilo de maiô ( "improvisado com fitas e tiras de pano", segundo ela) na capa da "Playboy" viraram sensações. Claudia aproveitou a oportunidade, trabalhou como modelo aqui e no exterior, comprou apartamento, abriu uma loja, mas acabou saindo de cena. "A arte me chamou", diz
Nem todo mundo que frequenta as aulas de pole dance da professora Márcia Rodrigues numa academia em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, sabe que está diante de uma ex-capa da 'Playboy". Bailarina por formação, ela posou nua depois de aparecer na primeira abertura do "Domingão do Faustão", em 1989. A paixão pela dança e a liberdade com o corpo acompanham a ex-coelhinha até hoje: "Sinto que sou mais poderosa com a experiência que tenho. Muitas mulheres ainda têm problemas com o corpo e passo esse meu aprendizado para as alunas".
Quem viveu os anos 80 e o início dos 90, sabe que o concurso As Panteras, cuja final sempre acontecia no Rio, era um celeiro de mulheres bonitas, que despostavam para a fama. Foi assim com Núbia Oliver e Viviane Araújo. Foi o caso também de Kelly Cristina, uma das musas da última década do século 20. Ao reaparecer nessa quarentena, ela fez uma revelação sobre o ensaio que fez para a "Playboy": "Fiz as fotos quando eu tinha 17 anos, e na revista com meu ensaio dizia que eu tinha 19. Era um segredo", conta ela. A capa de Kelly, na qual ela aparece com um filhote de onça nos braços, é muito lembrada até hoje.
Depois do ensaio, Kelly Cristina aproveitou as oportunidades que apareceram, especialmente como atriz, chegando a ganhar um espaço fixo no humorístico "A Praça é Nossa" e um papel na novela "Cobras & lagartos". Outro detalhe curioso em sua trajetória é o grupo musical do qual fez parte, inspirado nas Spices Girls, no fim dos anos 2000. A ex-coelhinha era uma das quatro integrantes do Splash, que contava também com (pasme!) Viviane Araújo. "Tínhamos feito Panteras juntas e ela me convidou. Não durou nem um ano".
Eleita Pantera em 1986, Débora Soares comprova a força desses concursos, organizados na época pelo empresário Ricardo Amaral. Aos 19 anos, depois do título conquistado, um mundo de possibilidades se abriu. E de perigos também. "Não tinha muito juízo e fui me perdendo", revela. No auge do sucesso, ela conheceu seu atual marido, Luiz Carlos Leite, que mais tarde seria conhecido como “Luizinho do Pó” e preso por tráfico internacional de drogas. De repente, Débora saiu das páginas das revistas masculinas para o noticiário policial. A ex-Pantera abandonou a carreira artística e encontrou apoio na religião. Formada em Pedagogia, ela virou missionária ao lado do marido, depois que ele cumpriu sua pena. "Estamos juntos há 33 anos, temos três filhas e netos", conta Débora, de 54.