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No dia seguinte ao prazo final de registro de candidaturas às eleições deste ano foi anunciada mais uma desistência: a de Marcius Beltrão, ex prefeito de Penedo, que estava em campanha para deputado federal pelo União Brasil.
Há poucos dias, o ex deputado João Caldas já havia desistido de concorrer à Câmara para ser primeiro suplente de Davi Davino Filho, candidato ao Senado pelo PP. Antes de JC, o deputado federal Sérgio Toledo anunciou a sua desistência de disputar um novo mandato e é outro fora da eleição deste ano.
Como ainda restam sete semanas para a eleição, não seja surpresa se até lá outros concorrentes desistirem. Quem será o próximo?
Por coincidência, ou não, o principal prejudicado com a desistência de Marcius é Alfredo Gaspar de Mendonça Neto, que foi por duas vezes secretário de Segurança na gestão do ex governador Renan Filho e hoje faz parte de um grupo de oposição.
Sem Marcius Beltrão na disputa à Câmara dos Deputados, Alfredo Gaspar, o ex prefeito de São José da Laje Rodrigo Valença e outros concorrentes de menor expectativa terão dificuldade de atingir os 180 mil votos necessários para eleger um deputado federal.
Consta que, como consolação, o ex prefeito e ex secretário estadual de Turismo vai ser mais um na coordenação da campanha de Paulo Dantas.
O argumento para a saída de Marcius Beltrão foi o de que ele seria um estranho no ninho, pois o candidato oficial do União Brasil ao governo é o senador Rodrigo Cunha, com Davi Davino Filho (PP) ao Senado, e Marcius teria compromisso com as candidaturas de Paulo Dantas ao governo e Renan Filho ao Senado, ambos do MDB.
A propósito de Rodrigo Cunha: o senador recebeu a solidariedade do presidente do Senado, Rogério Pacheco, pelas provocações e agressões verbais que recebeu do vereador e secretário de Prevenção à Violência, Kelmann Freitas, domingo último, no jogo ASA x Rio Branco, em Arapiraca.
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