Os dois adolescentes acusados da morte da jovem Joyce da Silva Alves, há uma semana, estão sendo ouvidos na 1ª Vara da Infância e Juventude da Capital nesta terça-feira (19), pelo juiz Bruno Acioli. Após as audiências, o magistrado decidirá até o final desta semana se eles permanecerão apreendidos na Unidade de Internação de Menores (UIM), ou responderão em liberdade.
Segundo a investigação, Joyce foi levada a uma festa no último dia 12, onde estavam os assassinos por uma colega que conheceu dias antes na igreja que frequentava, segundo a família. A amiga, de acordo com a família, é Maria Mariá Araújo Epifânio, de 20 anos, também presa suspeita de ser uma das responsáveis pelo crime.
O padrasto da vítima, que tinha 22 anos, disse que o estopim foi quando Mariá retornou à casa da vítima e disse desconhecer o paradeiro da amiga.
De acordo com a polícia, antes de ser morta, Joyce da Silva foi torturada por aproximadamente seis horas, estuprada, teve o cabelo cortado com um estilete e o rosto desfigurado por pancadas. Além de Mariá, outras cinco pessoas foram presas, uma delas não teria participação no crime, mas teria comprado o celular da vítima.
Mãe pede Justiça
A mãe de Joyce, Edjane Gonçalves da Silva, conversou com a reportagem da TV Pajuçara e pediu que a justiça seja feita. “Não queremos que nossa Joyce seja mais um crime a cair do esquecimento. Queremos que os que fizeram essa monstruosidade com nossa menina sejam punidos”, disse durante entrevista.
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| Família de Joyce acompanha julgamento de envolvidos na morte de jovem / Reprodução: TV Pajuçara |
