Lideranças de associações que representam os policiais e bombeiros militares estão reunidos neste momento com o secretário de Segurança Pública, coronel Lima Júnior, e com o titular da Secretaria de Planejamento, Gestão e Patrimônio (Seplag), Fabrício Marques Santos, na sede da Seplag, para discutir as propostas de realinhamento salarial dos militares, que ameaçam aquartelamento, caso o governo não atenda as reivindicações da categoria.
“A gente já vem sentando há mais de um ano com o governo, o secretário Fabrício sabe propriamente disso e até hoje não avançou. A insatisfação da tropa tá grande. O pessoal esta disposto a qualquer coisa, se não sair hoje uma proposta já pode partir pro aquartelamento, a Força Tarefa já parou, de todos os batalhões, capital e interior. Se não avançar a gente vai manter o cronograma de reinvindicações, inclusive o aquartelamento”, disse o Cabo Wellington, presidente da Associação de Cabos e Soldados.
"Nós queremos apenas a valorização do policial militar e do bombeiro militar e é isso que vamos passar nessa reunião. Nós estamos otimistas e acreditamos que o governo seja sensível a essa causa", disse o coronel Jota Cláudio, presidente da Assmal.
Cerca de 500 militares acamparam à porta da Seplag para aguardar o resultado do encontro entre os representantes de associações e o Governo de Alagoas.
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"A proposta já foi feita, sentamos e conversamos sobre o assunto mais cedo. Agora cabe ao governo observar se o orçamento do Estado permitirá o realinhamento para o que a categoria esta pedindo. Se não obtivermos uma definição hoje é importante que a mesa seja mantida para que mais conversas aconteçam, com o objetivo de solucionar essa questão o mais breve possível, porque aquartelamento não é bom para ninguém", disse o coronel Lima Júnior.
