O Ministério da Saúde confirmou nesta segunda-feira (20) a inclusão de pessoas com idade entre 40 e 49 anos e que iniciaram o esquema vacinal com Pfizer, AstraZeneca ou Coronavac no grupo que pode receber a quarta dose da vacina contra a Covid-19. Com isso, 9 milhões de pessoas entram no grupo elegível para esta etapa da imunização, também chamada de segunda dose de reforço. A medida foi antecipada pela Folha na semana passada. window._r4Ads.call('div-gpt-ad-1618237256620-1'); window._r4Ads.call('div-gpt-ad-1618237256607-13');"Qualquer pessoa com 40 anos ou mais pode procurar o posto de saúde em seu município a partir de hoje", afirmou o secretário de Vigilância em Saúde, Arnaldo Medeiros. Para quem iniciou a vacinação com o imunizante da Janssen, todas as pessoas com 18 anos ou mais podem receber o seguundo reforço -equivalente à terceira dose- depois de quatro meses da última aplicação. Apesar de a Saúde ter feito a inclusão apenas nesta segunda-feira, alguns locais já tinham começado a vacinar pessoas com 40 anos ou mais, como o Distrito Federal. window._r4Ads.call('div-gpt-ad-1618237256620-2'); window._r4Ads.call('div-gpt-ad-1618237256607-4'); A expectativa agora é de que a pasta anuncie em breve que qualquer pessoa com 18 anos ou mais possa tomar a quarta dose. Questionado sobre isso, Medeiros disse que o ministério amplia o grupo elegível à medida que apareçam "mais evidências científicas nesse sentido". Segundo o secretário-executivo do Ministério da Saúde, Daniel Pereira, 62 milhões de pessoas ainda não tomaram a sua primeira dose de reforço. Diante disso, ele reiterou a necessidade de que essas pessoas também busquem os postos de saúde para completarem seu esquema vacinal. "Temos vacinas disponíveis para todos que quiserem", declarou. window._r4Ads.call('div-gpt-ad-1618237256620-3'); window._r4Ads.call('div-gpt-ad-1618237256607-6'); De acordo com ele, a pasta estuda em conjunto com os municípios maneiras de incentivar a vacinação no país. Uma medida analisada é ampliar o horário de funcionamento dos postos de saúde. Outra preocupação do ministério é evitar que vacinas em estoque percam a validade. Quase 28 milhões de doses podem vencer até agosto, de acordo com o TCU (Tribunal de Contas da União). "O ministério está procurando cada vez mais distribuir essas doses. [A pasta] está fazendo todo um trabalho para que nenhuma dose seja perdida", apontou Medeiros ao ser questionado sobre o assunto. window._r4Ads.call('div-gpt-ad-1618237256620-4'); window._r4Ads.call('div-gpt-ad-1618237256607-8'); O Ministério da Saúde também discute internamente a inclusão permanente das vacinas contra a Covid-19 no PNI (Plano Nacional de Imunização), o que tornaria regular a aplicação de doses. "Todas as vacinas que fazem parte do calendário [permanente] do PNI têm total segurança de regularidade, sazonalidade e do entendimento adequado da doença como um todo. Cremos, e provavelmente vai acontecer, que a vacinação para a Covid-19 entrará no PNI", disse Medeiros. Para isso, entretanto, a pasta precisa ter mais clareza sobre qual seria o público alvo e quantas serão as doses recomendadas. O ministério diz que realiza estudos e discussões com especialistas sobre a proposta.