Segundo o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, a reforma tributária somente será negociada após o retorno ao Brasil do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP/AL), pois, segundo o ministro, “o governo quer aprovar um tema complexo com o maior número de votos possível”, o que demonstra a força política do deputado alagoano.
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“Não queremos votar essa PEC [proposta de emenda à Constituição] com apenas 308 votos. Queremos votar com bastante apoio porque é uma coisa para a sociedade, para o Brasil. É uma transição lenta, mas que aponta na direção correta. Então temos muito trabalho pela frente”, disse o ministro.
Lira chega nesta quarta-feira de Portugal, onde está participando de um fórum de debates sobre a política e a economia brasileiras, mas já disse, semana passada, que vai fazer um esforço concentrado para votar, a partir de 3 de julho, três questões fundamentais pra o governo Lula (PT): a reforma tributária, o novo arcabouço fiscal e as mudanças no sistema de votação do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais.
Disse ainda o ministro Haddad:
“Em reta final de uma negociação complexa, é todo mundo se manifestando. Mas você tem ali um colegiado representativo do povo, representativo da Federação, da Câmara e do Senado. E você vai ter uma conclusão do processo. Estou muito confiante.”
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