Inconformados com a situação de abandono em que se encontra o prédio do Ginásio Municipal Judith Paiva, uma das escolas mais tradicionais de Alagoas, moradores de Rio Largo prepararam um manifesto endereçado à Câmara de Vereadores do município.
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No documento, cobram providências urgentes do poder público para a reparação do prédio.
A seguir, a íntegra da petição preparada por moradores alertando para a situação:
“Há necessidade urgente de reparação dos danos estruturais do Colégio Municipal Judith Paiva (Ginásio Municipal Judith Paiva) que se encontra em avançado estágio de deterioração, e por ser uma edificação histórica e cultural de grande relevância para a cidade, e que não vem recebendo os cuidados necessários a sua preservação, tanto como bem material quanto imaterial, necessita da mobilização popular para o ordenamento desse assunto.
A edificação é de suntuosa visibilidade e beleza arquitetônica e em sua utilização como instituição educacional abrigou gerações de jovens que, inclusive, vários deles se tornaram figuras públicas eminentes.
Aqui tratamos de fato, de uma ocorrência de negligência de gestão pública, pois está previsto no Artigo 23 da Constituição Federal de 1988 que é competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios; no inciso III – proteger os documentos, as obras e outros bens de valor histórico, artístico e cultural, os monumentos, as paisagens naturais notáveis e os sítios arqueológicos.
Então reúnem-se como signatários dessa petição pública, no objeto exposto acima, aqueles cidadãos do município de Rio Largo que estão indignados com tamanho descaso de responsabilidade, e que pleiteiam principalmente dessa casa legislativa atuação fiscalizadora com efeitos imediatos para que seja providenciada a reparação urgente do prédio do Judith Paiva.
Não isentando as demais instituições públicas responsáveis nas esferas municipal, estadual e federal a cumprirem os preceitos legais e a corresponderem aos anseios dos cidadãos quanto aos cuidados a serem exercidos em atenção ao interesse e a coisa pública; e assim, atuarem firmemente para que os cidadãos de Rio Largo não venham a amargar a terrível perda desse magnífico patrimônio histórico e cultural.”
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