Uma mulher foi condenada à prisão perpétua em Manchester, na Inglaterra, após confessar ter matado o parceiro enquanto mandava fotos do estrangulamento para o amante. Charlotte Dootson, 25, estrangulou Mohammed Mukhtar, 53, em casa, segundo a agência de notícias britânica BBC. O assassinato foi em agosto de 2021 e a decisão saiu na terça-feira (24). Charlotte enviou fotos do parceiro amarrado com cabos elétricos antes de ser sufocado até a morte. A vítima também sofreu uma laceração no fígado, causado por um chute ou uma pancada no estômago. Os serviços de emergência encontraram Mukhtar morto em casa. window._r4Ads.call('div-gpt-ad-1618237256620-1'); window._r4Ads.call('div-gpt-ad-1618237256607-13');Na mensagem do homem com quem ela havia começado a conversar havia uma semana, o rapaz brinca e diz esperar que ela não faça isso com ele - ao que Charlotte afirma que não repetiria com o novo namorado. Alaric Bassano, promotor do caso, alegou que ela estava se divertindo com a situação do ex-parceiro e que o tratamento dado a ele era "humilhante", tanto que ela foi presa três vezes e havia sido acusada uma vez antes do crime. Nada foi feito, pois o homem mentiu para protegê-la, segundo o tribunal. window._r4Ads.call('div-gpt-ad-1618237256620-2'); window._r4Ads.call('div-gpt-ad-1618237256607-4'); Bassano ainda revelou que durante o relacionamento deles, que durou quatro anos, Charlotte atacou Mukhtar repetidamente, com armas e facas. O juiz Patrick Field QC afirmou que o rapaz enfrentou desafios consideráveis na vida, "particularmente problemas de saúde mental" e que ele era um homem "vulnerável". "O relacionamento era abusivo e você era o agressor", disse ele, à ré. window._r4Ads.call('div-gpt-ad-1618237256620-3'); window._r4Ads.call('div-gpt-ad-1618237256607-6'); Fozia, irmã de Mukhtar, relatou que a família estava "atormentada" pelo que o irmão havia sofrido e "nunca poderia perdoar" Charlotte, acrescentando que ela tinha um jeito "puro, mal e insensível". "Amin (Mukhtar) era um cara tímido, quieto e gentil. Ele não machucaria ninguém". Tim Storrie, advogado da acusada, alegou que ela sofreu transtornos mentais e teve um trauma quando ainda era jovem. O juiz rebateu e explicou que esses fatores apresentados pela defesa tiveram "impacto limitado" na culpa dela pelo assassinato.