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Mulher que levou homem morto até banco era prima dele, diz delegado

TNH1 com CNN Brasil | 17/04/24 - 14h36
Reprodução / Redes sociais

A mulher que levou o homem morto ao banco no Rio de Janeiro para conseguir um empréstimo de R$ 17 mil mentiu ao afirmar que o idoso era o tio dela. Na verdade, eles são primos.

Inicialmente, a hipótese era de que a mulher era sobrinha do homem, pois circula nas redes sociais o momento em que ela se refere ao idoso como “Tio Paulo”. O caso chocante ocorreu nessa terça-feira (16).

Apesar de a mulher se referir ao idoso como tio, o delegado Fábio Souza, titular da 34º DP (Bangu), afirmou em entrevista que Érika é prima do homem, identificado como Paulo Roberto, de 68 anos.

“Ela é, de fato, prima dele. Ela se diz sobrinha porque fala que a avó da mãe dela registrou a mãe como filha, então ela seria, de fato, sobrinha. Mas os documentos indicam que ela é prima. Tudo indica que ela realmente era cuidadora dele, responsável. Nós fizemos várias pesquisas e não conseguimos encontrar nenhum parente dele que fosse próximo do local onde ele reside”, afirmou o delegado.

A Polícia Civil  explicou que exames realizados no corpo do idoso mostraram que, no momento da tentativa de fraude, ele já estava morto há cerca de duas horas após a chegada do Serviço de Atendimento Móvel (SAMU).

Segundo o delegado, a mulher vai responder por tentativa de furto mediante fraude e vilipêndio a cadáver. Um dos atuais objetivos é saber a causa da morte, se for constatado que o homem não faleceu de morte natural, será aberto investigação para homicídio.

Para o titular da 34º DP, Érika não mostrou nenhum sinal de arrependimento. “Ela sempre falava que ele estava vivo, que sempre cuidou dele, mas ela não demonstrou em nenhum momento a tristeza de quem perde alguém querido.”