Maceió
Braskem e Prefeitura de Maceió realizam mais um mutirão de limpeza nos bairros
“Temos que equilibrar a preservação da vida e dos empregos", afirma secretário de Turismo.
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Guia do IPTU 2021 pode ser emitida pela internet
É falso que hospital privado de Maceió venda doses de vacinas contra a Covid-19
Idoso que estava desaparecido é encontrado morto perto de trilho de trem
Alagoas
Governo, prefeitura e empresariado se reúnem, mas fechamento do comércio em AL continua indefinido
Eleições
Segurança apresenta planejamento para eleição suplementar em Campo Grande
Saúde
Hospital Helvio Auto suspende visitas como medida de segurança contra o coronavírus
Alagoas terá mais de 300 quilômetros de rodovias duplicadas até 2022
Consumidora deve ser indenizada em R$ 8 mil por cobrança abusiva de conta de luz
Alagoas registra mais 11 mortes e ultrapassa 3 mil óbitos por covid-19
Nordeste
Morre ambulante Barruada, famoso por pedir fim de doações após ganhar 'o suficiente'
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Morre veterinária internada com suspeita de síndrome de Haff, no Recife
Chefe de facção é condenado a 5 anos; ele ainda é acusado de matar ex-esposa e sogra
Sem leitos de UTI, pacientes esperam vaga dentro de ambulâncias em Natal
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Polícia
Criminosos invadem posto de saúde, quebram vacinas e furtam eletrônicos no Jacintinho
Suspeito de estelionato dá golpe de R$ 400 mil e deixa inacabada obra de sede de entidade que acolhe animais
Em sede de organizada, casal é preso com revólver e materiais usados para fabricação de bombas caseiras
Motociclista com sinais de embriaguez é preso com arma na cintura na AL-101 Sul
Suspeito de matar o próprio sogro é preso após sofrer acidente em Arapiraca
Gente Famosa
LeBron James coloca à venda mansão equivalente a mais de R$ 115 milhões
‘Eu venci’, comemora Carlos Alberto de Nóbrega após Covid-19
Televisão
Netflix confirma 2ª temporada da série brasileira Cidade Invisível
Pelé é vacinado contra a Covid-19: "Dia inesquecível"
Câmara pede ao STF prisão de Danilo Gentili após humorista falar no Twitter em socar deputados
Após oito detenções, pai de Ludmilla tenta reaproximação por dinheiro, diz colunista
Duas sentenças seguidas de um juiz de Itacoatiara, cidade vizinha a Manaus, determinaram o bloqueio de R$ 500 mil dos cofres do Estado. O motivo é o descumprimento da decisão de transferir imediatamente pacientes de covid-19 para a capital ou para outros Estados. Segundo o magistrado, 16 pessoas naquele município corriam o risco de morrer se não fossem transferidas. Nas últimas semanas, o Amazonas tem vivido o colapso do seu sistema de saúde, com falta de leitos e insuficiência de oxigênio hospitalar. A alternativa para muitas famílias é buscar nos tribunais vagas em outros Estados, mas nem sempre a Justiça resolve o problema. "Onze destas (pessoas hospitalizadas) precisam de leito de UTI, conforme sistema Sister. Os outros cinco precisam de transferência urgente para não precisarem de UTI, pois não há mais leitos em Itacoatiara. O Estado do Amazonas foi devidamente intimado para cumprimento da decisão e, até o momento, não se manifestou e não cumpriu o determinado", diz trecho da decisão do juiz Saulo Goes Pinto, da 1ª Vara da Comarca de Itacoatiara. Durante a semana, entre esta e a decisão anterior, quatro pacientes morreram à espera de transferência.UTIs lotadas em Manaus Embora a maior parte dos casos de covid no Amazonas seja no interior, como mostram todos os boletins do governo estadual, os números mostram que a prioridade na transferência dos pacientes tem sido os da capital. Dos 479 pacientes de Covid enviados para tratamento em outros Estados até essa quinta-feira, 4, apenas 39 são do interior. E saíram de apenas três municípios: Tabatinga, Parintins e Iranduba. Dos 273.862 casos confirmados no Amazonas até quarta, 123.670 são de Manaus (45,16%) e 150.192 do interior do Estado (54,84%). A reportagem pediu à assessoria do governo do Estado explicação sobre essa predominância de Manaus nas transferências, mas não obteve resposta. Na tentativa de conseguir atendimento adequado, muitos tentam alternativas por conta própria. A funcionária pública Carla Marques e seu marido estavam com os primeiros sintomas de covid quando estourou a crise da falta de oxigênio nos hospitais da capital, no dia 15. "Consultamos o médico para viajarmos em segurança e fomos para Salvador. Meu marido ficou no oxigênio por dias, mas só estamos vivos porque fomos rápidos e saímos daqui", disse Carla, que pagou as próprias passagens e estadia, mas o plano de saúde cobriu a internação hospitalar dela e do marido por mais de dez dias. "Se não fosse a Defensoria, meu tio, Mario Uchôa, estaria morto. Imploramos por sua transferência nas redes sociais, na prefeitura, e ele foi transferido ontem (quinta) para Manaus", contou Mayse Garcia, que mora em Parintins. Mayse fez um apelo emocionado em rede social no dia 3 de fevereiro. "O mais triste é que há outras pessoas morrendo todo dia, entubados em leitos que nem são UTI." A pedido do Estadão, a Defensoria Pública do Amazonas fez levantamento das solicitações para transporte de pacientes desde 15 de janeiro, o dia da crise da falta de oxigênio. Foram 13 ações civis públicas (ACPs), solicitando a transferência de mais de 20 doentes e em que, segundo estimativas, pelo menos metade já morreu esperando ou durante o voo. Na quinta, três embarcaram em Coari, no interior, e morreram na aeronave, durante a viagem, segundo fonte da prefeitura.UTI No polo de Coari, foram sete ações civis públicas para a remoção de pacientes. Cinco foram cumpridas e duas aguardam cumprimento. No polo do Médio Solimões, com sede em Tefé, foram três ações. Pelo menos três pacientes morreram antes da concessão da liminar. Já no polo de Maués, uma ação não foi cumprida por causa da morte do paciente. No polo do Médio Amazonas, apenas uma ação foi cumprida e era referente a uma criança, que não era paciente da covid-19.