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Candidato a governador pelo PSD, Rui Palmeira precisa definir uma estratégia para se consolidar como um candidato com chances de chegar ao segundo turno da eleição.
Até agora tem utilizado um discurso sobre seu desempenho como deputado estadual, deputado federal e duas vezes prefeito de Maceió, uma trajetória sobre a qual nunca se duvidou da sua honestidade, o que é salutar para um homem público.
É indispensável, contudo, somar mais politicamente.
Além do legado como prefeito de Maceió, seu principal reduto, os apoios no interior se resumem basicamente às prefeituras sob influência do deputado estadual Antônio Albuquerque, seu aliado mais significante.
No mais, sabe-se que é oposição ao prefeito de Maceió, JHC, e naturalmente ao governo do Estado, que tem o titular, Paulo Dantas, como seu concorrente.
É pouco, muito pouco, para Rui se firmar como potencial concorrente ao Palácio República do Palmares.
Até porque em nível nacional não revela preferência por qualquer dos pretendentes à Presidência da República, o que restringe o seu palanque e os eventuais apoios que possa ter de eleitores simpatizantes de Lula, Bolsonaro ou algum candidato que se coloque como terceira via.
Seu cobertor no momento está muito curto, politicamente.
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