Parece agora definida a saída de George Santoro da Secretaria da Fazenda de Alagoas, após oito anos e três meses seguidos no cargo, servindo aos governadores Renan Filho e Paulo Dantas.
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A sequência foi interrompida apenas quando, em 2022, passou alguns dias exonerado, por decisão do governador interino de então, desembargador Klever Loureiro, que foi o gestor do Estado na transição de Renanzinho para Dantas.
Ao assumir a Sefaz, em 2015, George Santoro não teve muito do que se queixar: do ponto de vista fiscal, pegou a casa arrumada pelo ex-governador Teotonio Vilela Filho, que contou a atuação efetiva dos secretários Luiz Otávio Gomes, no Planejamento e Desenvolvimento Econômico, e Maurício Toledo, na Fazenda.
Com o cenário favorável, o trabalho executado por ele e por Renan Filho foi dar continuidade à gestão anterior, o que fizeram com competência, indicam os números.
A pandemia de Covid-19, que aportou por aqui em março de 2019, marcou segundo mandato de Renan Filho, em dois aspectos principais.
O primeiro, pela circunstância de o Estado ter planejado a construção de vários hospitais, sem imaginar que surgiria a pandemia, o que foi fundamental para os bons índices da Alagoas nas ações de atendimento aos milhares de casos de Covid.
O segundo, também relacionado à pandemia, quando o governo de Jair Bolsonaro suspendeu o pagamento de parcelas da dívida dos Estados junto à União, como forma de facilitar investimentos relacionados à Covid, além de recursos financeiros extras enviados com a mesma finalidade.
Com a folga no caixa, foi possível à dupla Renanzinho/Santoro realizar também outras ações, inclusive, na reta final, contemplar o funcionalismo público com concursos, melhoria salarial e reimplantar o pagamento do salário do servidor até o último dia do mês trabalhado.
Resta agora esperar para saber se as projeções pessimistas de alguns especialistas sobre o futuro da economia alagoana vão ou não se confirmar.
O saldo, até agora, é bastante favorável a George Santoro, como foi, em 2022, ao dar a Renan Calheiros Filho um mandato de senador, com folgada votação.
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