Contextualizando

O mistério da eterna superlotação do Hospital Geral do Estado  

Em 19 de Setembro de 2022 às 12:22

O ex governador Renan Filho (MDB), agora candidato a senador, nos seus pouco mais de sete de anos de gestão entregou à população vários hospitais, em Maceió e no interior.

Alguns inclusive são referências de qualidade no atendimento, como, por exemplo, o Hospital Metropolitano, na Avenida Menino Marcelo, na capital do Estado, uma unidade modelo segundo quem já se utilizou dos seu serviços.

Diga-se de passagem, por necessário, que a construção de hospitais – muito úteis, por sinal, durante a pandemia de Covid-19 – foi o carro chefe da sua administração, assim como o investimento em rodovias.

Muitos dos votos que Renanzinho vai receber na disputa pelo Senado se devem a esses dois feitos da sua gestão.

O que não dá para entender nesse contexto é que o Hospital Geral do Estado continue a ser um destaque negativo em Alagoas quando se fala em saúde pública.

Costuma-se dizer, com razão, que o HGE é o melhor hospital para se encaminhar um paciente em situação de urgência ou emergência.

Infelizmente não se pode dizer o mesmo quanto a atendimentos de forma geral e, principalmente, em relação ao uso dos seus corredores para acomodar pacientes, por conta da lotação excessiva.

É indispensável que se diga que essas deficiências do HGE não são de hoje – vêm desde os tempos de quando era conhecido como Pronto Socorro e Unidade de Emergência Armando Lages.

Mas é muito estranho – indispensável reafirmar – que nem na gestão de Renan Filho, que foi o governo que mais investiu em Saúde, se tenha resolvido os problemas mais cruciais do nosso principal hospital para casos de urgência ou emergência.

É um mistério, realmente.

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