Contextualizando

O orgulho de ser brasileiro é o que importa nos 200 anos da Independência

Em 7 de Setembro de 2022 às 06:30

Na campanha de 2018, ao se candidatar pela primeira vez à Presidência da República, o então deputado federal Jair Bolsonaro, numa exitosa campanha de marketing, associou sua imagem a uma proposta nacionalista, incorporando as cores da nossa bandeira para um contraponto com o PT, de cor predominantemente vermelha, representado na eleição por Fernando Haddad.

Empossado presidente, Bolsonaro consolidou o verde e o amarelo como a identificação da sua gestão e, a partir daí, o uso dessas cores e, principalmente, do pavilhão nacional, passou a ser referência do bolsonarismo.

Na eleição municipal de 2020 o Partido dos Trabalhadores tentou, sem êxito, substituir o tradicional vermelho pelas cores oficiais que simbolizam o Brasil.

Na campanha deste ano o PT e seus satélites partidários voltaram a usar o vermelho.

Essa nova faceta da peleja política acabou por criar mais um abismo na nação brasileira, historicamente caracterizada por uma brutal diferença de classes, em que os ricos são cada vez mais ricos e os pobres cada vez mais pobres.

Isso não é culpa do Bolsonaro, nem também do Lula, da Dilma, do Temer, do Collor, do Itamar, do Sarney nem de nenhum dos que os antecederam: é algo próprio do personalismo e do egoísmo de uma população que cultua os preceitos do se dar bem, do salve-se quem puder, do levar vantagem sempre que pode.

Por uma irrelevante conotação ideológica em torno das tradicionais cores nacionais, o Brasil está deixando de comemorar o Bicentenário da Independência à altura de como deveria, numa estupidez de dimensão histórica, num equívoco descomunal.

O verde das nossas florestas, o amarelo das nossas riquezas naturais, o azul do céu e o branco da paz são coisas nossas que nenhuma ideologia política vai nos roubar.

Festejemos, pois, os 200 anos da nossa independência, cultuando o verde e o amarelo que identificam nosso país e nossa Pátria.

Lembrando sempre do refrão que diz: “Sou brasileiro, com muito orgulho…”

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