Não é segredo para ninguém a vinculação política dos Renans Calheiros – pai e filho – com o presidente Lula, eleito para exercer pela terceira vez a Presidência da República.
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Na campanha eleitoral o senador Renan e o filho ex-governador (agora senador) se dedicaram ao máximo, mais uma vez, pela vitória do candidato do PT, embora oficialmente o MDB deles não estivesse formalmente coligado com a legenda de Lula.
A reciprocidade deve se consumar a partir de janeiro com a instalação do novo governo.
O PT comandará o Poder Executivo, mas deixa claro que não terá candidatos próprios às presidências da Câmara dos Deputados e ao Senado Federal, abrindo margem para as negociações com outros partidos.
O MDB terá participação no governo, com grandes chances de Renan Filho abrir mão de ser senador, licenciando-se do cargo para ser, provavelmente, o ministro das Minas e Energia, permitindo que seu primeiro suplente, empresário Fernando Farias, exerça o mandato de senador.
A Renan Calheiros pai estaria reservada a volta à presidência do Senado, não agora no próximo ano, mas no decorrer de 2025, permitindo-lhe a realização de um antigo sonho.
Essa é a articulação que está sendo fechada, segundo fonte bastante confiável.
O que não impede, naturalmente, que os Calheiros façam indicações a cargos relevantes na administração petista que se avizinha.
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