Em qualquer governo que se preze as pastas técnicas mais importantes são a Procuradoria Geral do Estado, pelo respaldo jurídico que proporciona ao gestor, e as secretarias da Fazenda e do Planejamento.
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As demais podem até ser negociadas politicamente, como infelizmente são, inclusive as da Educação e da Saúde, por mais importante que sejam – ou deveriam ser – em termos de conteúdo e de resultado.
No caso do governador Paulo Dantas, ele tem a irrestrita confiança na Procuradora-geral do Estado, sua tia Sâmya Suruagy – também pela competência demonstrada em sua gestão – e está mudando, pelas circunstâncias do momento, a Fazenda e o Planejamento.
Na Sefaz, George Santoro, após oito anos no comando da pasta, dá lugar a Renata Santos; na Seplag, Gabriel Albino passa a substituir a própria Renata Santos.
Pode-se dizer que o segundo mandato de Paulo Dantas começa efetivamente agora, pela manutenção da titular da PGE e pela investidura dos novos titulares da Fazenda e do Planejamento, os três pilares da estrutura governamental.
Ao trio será cobrado, daqui por diante, o sucesso ou insucesso a ser obtido até o final do mandato em termos jurídicos, de receita e de programação da gestão.
Nesse contexto, está em jogo o futuro político do governador.
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