De Rafael Neves, Stela Borges e Wanderlei Preite Sobrinho, no portal UOL:
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“As diferenças registradas entre as pesquisas de intenção de voto divulgadas na véspera das eleições e o resultado das urnas reforçaram a tese bolsonarista de que as sondagens foram manipuladas. Cientistas políticos consultados pelo UOL isentam os institutos de má intenção, mas recomendam mudanças na metodologia e listam uma série de razões para as discrepâncias.
As explicações, segundo os especialistas, incluem o boicote do eleitorado conservador às pesquisas, a defasagem no Censo demográfico e a migração de última hora dos votos de Ciro Gomes (PDT) para o presidente Jair Bolsonaro (PL), candidato à reeleição.
Segundo as principais pesquisas divulgadas no sábado, último dia de campanha, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tinha de 49% a 51% de intenção de voto.
Pela margem de erro, de dois pontos percentuais, o petista poderia variar de 47% a 53% no domingo. Lula acabou com 48,43%, dentro da margem de erro. Quanto ao presidente Bolsonaro, no entanto, as sondagens tiveram resultados discrepantes, acima da margem de erro: enquanto os últimos levantamentos indicavam intenções de 36% a 39% dos votos, o candidato à reeleição recebeu 43,2% nas urnas.
As pesquisas da Atlas Intelligence foram as que mais se aproximaram do resultado das urnas, principalmente para a campanha presidencial, com percentuais de Lula e Bolsonaro dentro da margem de erro (dois pontos para cima e dois para baixo, respectivamente)”.
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