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A presente campanha eleitoral em Alagoas proporcionou dois debates entre os candidatos a governador: o primeiro em Arapiraca, promovido pelo portal “7Segundos”, e o segundo em Maceió, por iniciativa da TV Mar.
Do primeiro participaram todos os concorrentes; ao segundo faltaram o governador Paulo Dantas (MDB) e o senador Rodrigo Cunha (União Brasil), ambos com desculpas pouco convincentes.
Há uma justificada expectativa sobre os futuros debates.
Todos os candidatos irão participar? Quais as vantagens e desvantagens para quem não participa? Até que ponto a presença no debate influencia o eleitor?
Indagações como essas já são feitas por quem costuma acompanhar os debates.
É preciso deixar claro que a decisão de participar ou não de um debate, principalmente pela televisão, normalmente não depende da vontade do candidato, pois prevalece quase sempre a opinião do seu marqueteiro.
Se a participação no debate influencia ou não a definição do voto do eleitor é uma questão controvertida, porém há casos concretos de efeito negativo por conta da ausência.
Como na disputa pela Prefeitura de Maceió em 1992: Téo Vilela e José Bernardes eram, pela ordem, os líderes das pesquisas, com Ronaldo Lessa em terceiro – ganhou até o apelido de “garçom”, pois não passava dos 10% das intenções de voto.
Quatro dias antes da eleição, o líder Téo Vilela foi aconselhado a não ir ao debate da TV Gazeta e, na apuração dos votos, ficou fora do segundo turno, disputado por Ronaldo Lessa, como o mais votado, e José Bernardes, em segundo.
Lessa terminou eleito prefeito, com grande diferença sobre Bernardes.
Na atual situação da disputa para governador, a pesquisas recentes apontam hoje um empate técnico entre, pela ordem, Paulo Dantas (MDB), Rodrigo Cunha (União Brasil), Fernando Collor (PTB) e Rui Palmeira (PSD).
A poucos dias da eleição, qualquer erro estratégico de campanha é fatal.
Deixar de participar de um debate na televisão pode ser um deles.
Fica o alerta para os candidatos e seus marqueteiros.
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