Contextualizando

Paulo Dantas seria mais uma vítima eleitoral da “maldição” dos Calheiros?

Em 3 de Setembro de 2022 às 10:05

Candidato à reeleição, o governador Paulo Dantas (MDB) estagnou no percentual de intenção de votos e não chega, em pesquisas confiáveis, aos 30%, considerado patamar mínimo ideal para um integrante do executivo em busca de um novo mandato.

Isso é um fator determinante para que Dantas, a menos de um mês do dia da eleição, não seja considerado uma figura garantida no segundo turno da disputa ao governo.

Mas qual a causa para ele não ter ao menos consolidado presença no segundo turno, apesar do apoio irrestrito do ex governador Renan Calheiros Filho (MDB), que deixou o cargo muito bem avaliado e é favorito para a única vaga em disputa para o Senado?

Aparentemente, não há uma explicação no mínimo razoável, apesar de renanzistas alegarem que a candidatura de Paulo Dantas, desde a indicação para governador tampão, seria mais imposição de Marcelo Victor, presidente da Assembleia Legislativa, do que mesmo pela vontade dos Calheiros.

Mas qual teria sido a alternativa colocada pelos Calheiros – pai e filho? Não se sabe.

O certo é que a estratégia de campanha de Paulo Dantas precisa ser modificada com a urgência que o pouco tempo de campanha requer, sob pena de o senador Renan Calheiros e o ex governador Renan Filho, reconhecidamente bons de voto, não conseguirem eleger seus preferidos para o Executivo.

Os casos mais notórios são os de Alfredo Gaspar de Mendonça, Cícero Almeida e José Wanderley Neto, só para citar seus “afilhados” em candidaturas recentes à Prefeitura de Maceió.

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