A Polícia Federal em Alagoas realizou um mandado de busca e apreensão em Palmeira dos Índios para investigar crimes relacionados à veiculação de símbolos nazistas e racistas nas redes sociais, com potencial para incitar violência.
A investigação se concentrou em um perfil que promovia apologia ao nazismo e ao holocausto, além de incitar massacres, utilizando uma identidade que não revelava o usuário e fazia referência a uma subcultura extremista.
Durante a operação, foram apreendidos equipamentos eletrônicos para análise, e um menor foi levado para prestar esclarecimentos, destacando a seriedade da legislação brasileira que considera a promoção de símbolos nazistas como racismo.
A Polícia Federal em Alagoas cumpriu nesta quarta-feira, 05, um mandado de busca e apreensão na cidade de Palmeira dos Índios, Agreste de Alagoas. A ação visa coletar evidências sobre a autoria de crimes praticados em redes sociais, envolvendo a veiculação de símbolos associados ao nazismo, racismo e ameaça de ataques extremistas.
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A investigação chegou a um perfil de rede social aberta que realizou postagens de apologia ao nazismo e ao holocausto. O usuário publicou ainda comentários racistas e estimulou ações violentas, como massacres.
O nome do perfil não fazia qualquer referência ao seu usuário e utilizava as iniciais de uma subcultura online extremista, na qual assassinos em massa são glorificados.
Durante o cumprimento do mandado de busca foram apreendidos equipamentos eletrônicos que serão submetidos a perícia. O menor, de idade não revelada, foi conduzido para a sede da PF para esclarecimentos.
A conduta de veicular símbolos nazistas é considerada uma forma de racismo pela legislação brasileira. Esse tipo de discurso pode instigar ações violentas de seguidores, os quais, na maioria das vezes, são adolescentes ou jovens adultos, fora do ambiente cibernético.