A Secretaria de Segurança Pública está enviando uma comitiva de policiais civis e de Bombeiros ao estado de Pernambuco, para investigar o caso do pecuarista Cristóvão Rodrigues, desaparecido desde o dia 3 de agosto, após sair de sua propriedade, na Zona Rural de Murici. A polícia irá fazer buscas em uma represa que fica na cidade de Quipapá, no Agreste pernambucano, onde o carro do pecuarista teria sido lançado.
Uma informação circulou em grupos de whatsapp de Alagoas no final de semana dava conta de que uma uma pick-up preta, semelhante a do empresário, teria sido jogada na represesa. A informação foi confirmada por um dos delegados que investiga o desaparecimento, Guilherme Yustem. Ele falou sobre o caso, em entrevista a repórter Nathália Lopes.
“Nós estamos organizando uma operação de busca na Represa Pau-ferro. Recebemos a informação de que o carro teria sido jogado na represa. Mas essa é uma operação de guerra, devido a extensão da área e da profundidade da represa, que tem trechos que chegam a 40 metros”, explicou.
Delegado Guilherme Yustem, comentou sobre a operação de busca. Foto: Cortesia / Nathália Lopes
Ainda de acordo com o delegado, a busca será realizada por Militares do Corpo de Bombeiros dos dois estados, bem como será acompanhada por policiais civis. Yustem disse ainda que as investigações continuam, e que a polícia tem uma linha de investigação definida onde duas vertentes de destacam das demais. “Temos duas linhas bem fortes, e caso a caminhonete e o corpo sejam encontrados, isso deve fortalecer a investigação e apontar uma direção para a conclusão do caso”, acredita o delegado.
Yustem disse ainda que delegados da Delegacia Especial de Investigação e Captura (Deic) foram a Quipapá e estiveram na área da represa há algumas semanas. Ele disse que a suspeita sobre a localização do carro tem que ser investigada por conta de uma das últimas localizações conhecidas do carro, em São José da Lage, município que fica na divisa entre os estados de Alagoas e Pernambuco.
O caso
Quando desapareceu o pecuarista estaria numa caminhonete Ford Ranger, de cor preta, e placas QLB-1274. De acordo com o filho dele, Cristiano Rodrigues, em entrevista ao TNH1 na época do desaparecimento, os familiares só deram falta de Cristovão quatro dias após o desaparecimento.
“Ele costumava passar a semana na propriedade, que fica na zona rural, sem contato telefônico, e voltava no final de semana. Quando conseguimos falar com o funcionário da fazenda achamos estranho ele não ter chegado em casa”, afirmou.
Na oportunidade o filho Cristóvão afirmou que uma das linhas das linhas de investigação seria vingança, mas ele ressalta as boas relações do pai. “Ele é uma pessoa bem quista na região. Atua lá a 17 anos e é querido por todo mundo. Além disso, ele é bastante conhecido na região, conhece desde o governador aos sem-terra”, afirmou.
