A Polícia Civil de Alagoas e o Procon estadual realizaram ações da Operação 'Contrato Cego', resultando na suspensão de atividades de empresas em Maceió envolvidas em um esquema de falso financiamento que enganou milhares de pessoas.
As investigações, lideradas pela Delegacia de Estelionatos, revelaram um esquema milionário que visava principalmente indivíduos em situação de vulnerabilidade financeira.
As autoridades recomendam que consumidores desconfiem de ofertas de crédito fácil e tomem precauções, como verificar a idoneidade das empresas e evitar pagamentos antecipados, além de buscar ajuda do Procon ou da Polícia Civil em caso de problemas.
A Polícia Civil de Alagoas e o Procon estadual realizaram, nesta semana, novas ações da Operação “Contrato Cego”, que investiga um esquema de falso financiamento responsável por enganar milhares de pessoas em todo o país. As diligências resultaram na suspensão das atividades de sedes comerciais localizadas nos bairros da Jatiúca e do Farol, em Maceió, utilizadas para aplicar os golpes.
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De acordo com os delegados Michelly Santos e Dalberth Pinheiro, da Delegacia de Estelionatos, a medida visa interromper as práticas ilícitas, preservar provas e impedir que mais consumidores sejam prejudicados enquanto as investigações continuam. O trabalho contou com o apoio de equipes do Núcleo de Planejamento Operacional e da Operação Policial Litorânea Integrada (Oplit).
O Procon/AL, responsável pelo processo administrativo que determinou a suspensão das empresas, reforçou que as investigações revelaram um esquema milionário voltado principalmente a pessoas em situação de vulnerabilidade financeira. A ação também teve acompanhamento dos advogados Daniel Wanderley e Rafaela Canuto, representantes da OAB-AL.
As autoridades orientam que consumidores desconfiem de ofertas de crédito fácil e tomem precauções antes de firmar qualquer contrato de financiamento ou consórcio. Entre as recomendações estão verificar a idoneidade da empresa, pesquisar reclamações anteriores, ler atentamente o contrato e evitar pagamentos antecipados sem segurança sobre a regularidade do serviço. Em caso de dúvida ou prejuízo, é indicado procurar o Procon ou registrar ocorrência na Polícia Civil.
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