Polícia

Polícia investiga morte de professor causada por traumatismo craniano em Arapiraca

TNH1 | 23/08/21 - 10h55
Arquivo Pessoal

A Polícia Civil de Alagoas (PC-AL) investiga a morte do professor Aélio Moura de Jesus, de 41 anos, que teve o corpo encontrado no último sábado (21), na comunidade Poço de Santana, na zona rural de Arapiraca, com ferimentos na cabeça. Aélio é natural de Sergipe e, segundo testemunhas, morava sozinho na cidade do Agreste.

A assessoria da PC-AL confirmou ao TNH1 que o inquérito fica, a partir de agora, sob a responsabilidade do delegado Filipe Caldas, da Delegacia de Homicídios do município. A reportagem tentou contato com Caldas, mas não houve retorno das ligações e das mensagens por aplicativo.

Conforme o laudo do IML, a morte de Aélio foi causada por traumatismo cranioencefálico (TCE) provocado por ação contundente. O órgão comunicou que os exames periciais serão encaminhados dentro do prazo legal para a delegacia para auxílio da investigação do caso. O cadáver do professor foi localizado próximo de uma moto e de um capacete ensanguentado, numa estrada vicinal.

De acordo com o setor de comunicação do IML, o corpo foi liberado da sede do órgão, em Arapiraca, apenas nesse domingo, após o comparecimento do irmão da vítima. O cadáver seguiu para sepultamento com a presença de familiares.

Em nota, a Universidade Federal de Alagoas lamentou o falecimento do professor, que foi aluno da unidade de educação. Veja o comunicado na íntegra abaixo.

A Universidade Federal de Alagoas e a comunidade do Campus Arapiraca, sobretudo do curso de licenciatura em Educação Física e do Laboratório de Cineantropometria, Atividade Física e Promoção da Saúde, lamentam profundamente a morte trágica do aluno Aélio Moura de Jesus, ocorrida neste sábado (21), em Arapiraca, num acidente de moto. Em nota de pesar, professores, técnicos e estudantes prestam solidariedade à família e amigos de Aélio.

O diretor-geral do Campus Arapiraca, professor Arnaldo Tenório, comunica que está tentando localizar algum parente ou familiar para fazer a liberação do corpo que está no IML daquele município. “A preocupação é que os familiares são de Sergipe. Estamos desesperados porque ele residia só e até o momento não conseguimos encontrar um familiar. Estamos aguardando alguém para liberar o corpo para todo o procedimento do enterro”, informou.