Por TNH1 com Assessoria
A Polícia Rodoviária Federal apreendeu 900kg de pescado transportado de forma irregular em Canapi, Alagoas, devido à falta de refrigeração e contaminação por óleo diesel, resultando na prisão dos envolvidos e na destinação do produto a um aterro sanitário.
O pescado, da espécie tilápia, estava inadequadamente acondicionado e sem a documentação necessária, sendo transportado de Jatobá (PE) para venda em Santana do Ipanema, o que levantou preocupações sobre a segurança alimentar.
As autoridades sanitárias foram acionadas e confirmaram que a carga não atendia às normas de saúde, levando a medidas legais contra os responsáveis e reforçando a fiscalização sobre o transporte de produtos alimentícios na região.
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) apreendeu 900 kg de pescado transportados em caminhão sem refrigeração e em contato com óleo diesel, na tarde dessa segunda-feira, 27. O caso foi registrado no município de Canapi, Sertão de Alagoas, por volta de 12h30.
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A carga foi descartada no aterro sanitário de Olivença, e os agentes deram voz de prisão aos ocupantes do veículo. Os envolvidos foram encaminhados até a Delegacia de Polícia Civil de Santana do Ipanema para a adoção das medidas legais cabíveis.
Como foi a abordagem
No momento da parada do caminhão, a PRF solicitou que o compartimento de carga fosse aberto para fiscalização. Nele, foi constatado que o pescado, da espécie tilápia, estava acondicionado em bandejas com quantidades insuficientes de gelo.
Além disso, no interior do baú, não havia sistema de refrigeração, nem isolamento térmico das paredes, com exposição direta do peixe.
O proprietário declarou que a carga era proveniente de uma fazenda que não sabia o nome, e não apresentou a documentação para a licença de comércio. O transporte irregular do pescado havia se iniciado em Jatobá (PE), com destino a comercialização na feira livre de Santana do Ipanema.
Ainda durante a inspeção, foi encontrado um galão de 20 litros de óleo diesel no interior do compartimento de carga em contato com o pescado, agravando a irregularidade e contaminação do produto.
Os agentes acionaram a Vigilância Sanitária Municipal e a Agência de Defesa e Inspeção Agropecuária de Alagoas (ADEAL), que realizaram a vistoria no local e constataram que a carga apresentava condições inadequadas para consumo, em desacordo com as normas sanitárias vigentes.
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